O vice-presidente da Federação Angolana de Andebol (FAAND), Ilídio Cândido, disse terça-feira, na capital angolana, que o curso de árbitros que decorre em Luanda, visa regular a presença dos juízes nacionais em competições internacionais dada a longa ausência quer em campeonatos africanos assim como em prova de clubes.

Em declarações à Angop, no pavilhão anexo da Cidadela, para tecer algumas considerações sobre o curso para

arbitragem que iniciou segunda-feira, em Luanda, o vice-presidente desportivo da FAAND disse que esta acção
formativa visa colmatar um " vazio" que existia no seio da arbitragem tudo porque Angola não marca presença
já há algum tempo em provas internacionais.
"Nos últimos tempos falou-se que Angola não apostava nos seus árbitros, mas estamos a ver o contrário porque
este curso conta com a orientação do responsável da arbitragem no continente fruto de um engajamento da nossa Federação que conseguimos tê-lo cá" argumentou.
Informou que no mês de agosto, na capital do Togo (Lomé) haverá a passagem de categorias de árbitros de
categoria nacional para internacional, onde Angola fruto do seu prestígio junto da Confederação Africana de
Andebol(CAHB), irá enviar três duplas, mais uma do que exigido pela CAHB.
Ilidio Cândido referiu que as aulas que estão a ser ministradas no referido curso são a base do que vai
acontecer em Lomé, tendo afirmado que os árbitros angolanos estão em vantagem em relação aos outros países.
Com duração de cinco dias e uma participação de sete duplas, a acção formativa que iniciou segunda-feira,
decorre sob orientação do camaronês  Laurent Kuete, presidente do Comité de Arbitragem da Confederação
Africana de Andebol (CAHB).
O evento terá sessões teóricas e práticas e as províncias de Luanda e Benguela participam com duas duplas cada, enquanto a Huíla, Huambo e Namibe contam com cada uma.
Angola contava com a dupla Domingos do Nascimento e Francisco Luzendo, a última a apitar uma prova continental em 2008, quando o páis albergou o africano de andebol em seniores.