Os leões somaram hoje a terceira vitória na final do play-off e conquistaram o campeonato nacional, título que já lhes fugia há três épocas.

Depois de longos 50 minutos de futsal jogados no encontro de sábado, hoje assistiu-se a uma partida diferente no pavilhão da Luz. Nos primeiros vinte minutos, o jogo ficou marcado por um jogo mais pausado, mais pensado, com as duas equipas, de algo modo, a mostrarem de receio de cometer erros.

Apesar desse facto as oportunidades de golo foram aparecendo, mas de forma mais clara para o Benfica. Para isso muito contribuiu Joel Queirós. O pivot encarnado, dono de um forte remate, tentou primeiro alvejar a baliza contrária, através de um livre, depois num remate dentro da área, mas sem sucesso. No entanto, ao minuto seis, na rápida conversão de uma falta, Joel Queirós surgiu no meio da área e fez o primeiro golo da partida.

A resposta do Sporting foi ténue e não houve um iminente lance de perigo para a baliza de Bebé. O ritmo não era elevado e o jogo decorria com muita cautela. Perante a menor reacção do Sporting, o Benfica aproveita para elevar o marcador.

Aos 14 minutos, Cardinal fica caído na área a pedir falta, enquanto os encarnados partem rapidamente para a contra ofensiva. Ricardinho conduz a jogada na ala esquerda, simula, remate e faz o golo. O Benfica passa a vencer por 2-0.

Se as duas equipas procuraram jogar no erro do adversário então Arnaldo pecou. O jogador do Benfica perdeu a bola em zona proibida e Café não se fez rogado, chutou e a bola foi até ao fundo das redes da baliza do Benfica.

O jogo tinha golos, mas seguiu num ritmo morno até ao intervalo.

O segundo tempo abriu com mais velocidade de parte a parte e outra entrega. Os golos, esses, continuaram a aparecer. Novo erro defensivo do Benfica, com Davi a perder a bola e, desta feita, foi Alex a aproveitar a “prenda” e a empatar o jogo. Mas o jogador brasileiro depressa se redimiu pois num instante seguinte estava a fazer balançar as redes da baliza do Sporting, após passe de Arnaldo da ala esquerda.

O jogo estava empolgante e o Benfica voltava à condição de líder no marcador (3-2).

O Sporting e em particular Cardinal teve nos pés a oportunidade de igualar o jogo através de uma grande penalidade, mas aí Bebé mostrou os seus dotes e defendeu.

Depois, veio então o período das longas correrias de parte a parte, onde a táctica ficou algo posta de lado. As perdas de bola originavam lances de superioridade numérica, mas, na sua maioria, não foram aproveitadas da melhor maneira.

As melhores oportunidades pertenceram ao Benfica. Joel Queirós teve várias oportunidades para marcar, mas ora Cristiano, ora a sua falta de pontaria, estiveram na origem dos lances falhados.

Nestes momentos em que a emoção e a garra tomam conta dos jogadores surge o momento dos guarda-redes brilharem. Quer Bebé, quer Cristiano deram uma lição de defender.

Quem não marca, acaba por sofrer e esta máxima aplica-se aqui na perfeição. Alex aproveitou um lance rápido e marcou o tento do empate. O jogador brasileiro recebeu a bola com toda a calma, virou-se e colocou, em jeito, a bola por baixo das pernas do guarda-redes do Benfica.

A 4 minutos do fim, o jogo registava um empate a três golos. Até ao final do tempo regulamentar, não se registaram golos, apenas situações disciplinares. Ricardinho foi expulso por palavras e o guarda-redes do Sporting levou com uma moeda no olho e teve de ser assistido durante muito tempo, mas recuperou.

No prolongamento, o Benfica não aguentou a situação de inferioridade e sofreu no primeiro minuto um golo. Alex remata, a bola resvala num elemento do Benfica e encaminha-se para a baliza. Bebé ainda a defende, mas Divanei à boca da baliza confirma o golo. Pela primeira vez no encontro, o Sporting estava em vantagem.

O Benfica bem pressionou mas os quatro jogadores de campo e principalmente Cristiano seguraram a vantagem. O Sporting ainda elevou para 5-3 por Alex, aproveitando o adiantamento do guarda-redes avançado lançado pelo Benfica, Zé Maria.

Ao longo de toda a final a arbitragem foi contestada e hoje mais uma vez não foi consensual. Os dois árbitros, António Cardoso e Ricardo Eufrásio, não tiveram o mesmo critério ao longo do encontro. Lances com a mesma intensidade, não foram avaliados da mesma maneira. O lance capital mais discutível foi a expulsão de Ricardinho por palavras.

Com esta vitória, o Sporting sagrou-se campeão nacional de futsal. Veja aqui o vídeo com o resumo da partida.

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