A obtenção de um novo recorde mundial para a meia maratona, no próximo dia 01 de setembro em Luanda, na primeira edição da prova, vale cerca de 75 mil euros (100 mil dólares), disse esta quinta-feira à Lusa fonte da organização.

Domingos Castro, antigo atleta do Sporting e a viver em Luanda há quatro anos, está ligado à organização da prova e acredita que os recordes mundiais daquela distância, em masculinos e femininos, podem vir a ser batidos.

«O percurso é propício. É todo o plano, do porto [de Luanda] à ponta da ilha [do Cabo] e voltar. Esperemos que o tempo nos ajude e no dia 01 de setembro não esteja calor. Os atletas têm aqui um aliciante que será 100 mil dólares a quem bater o recorde do mundo, além do prémio de classificação», disse.

Em masculinos, a melhor marca mundial da meia maratona foi fixada em Lisboa, a 21 de março de 2010, pelo eritreu Zersenay Tadese, com 58.23 minutos, enquanto o recorde feminino pertence à queniana Mary Keitany, com 1:05.50 horas, na prova disputada a 18 de fevereiro de 2011 em Ras Al Khaimah, nos Emirados Árabes Unidos.

«Temos prémios para os 10 primeiros, em que começa em 10 mil dólares [7,5 mil euros]. São prémios muito bons», garantiu.

Domingos Castro promete divulgar em breve os nomes dos atletas que vão participar na prova, mas adiantou que vão correr atletas de 15 países.

«Neste momento já temos 20 atletas confirmados. Com contrato assinado. Brevemente vamos anunciar em conferência de imprensa os que vão participar. Vamos ter surpresas agradáveis», prometeu.

A prova, denominada Marina Baía Meia Maratona Internacional de Luanda, e que terá periodicidade anual, é organizada recém-criada empresa MRD Investments, de que Domingos Castro é sócio-gerente, e apoiada pela Comissão Administrativa da Cidade de Luanda, Ministério da Juventude e dos Desportos e Federação Angolana de Atletismo.

Embora afastado das provas de atletismo, Domingos Castro disse à Lusa que continua a correr diariamente, para manter a forma física, mas confessou que no dia 01 de setembro preferia disputar a prova.

«Seria mais fácil correr uma meia maratona do que o stress que estas coisas nos dão, porque há sempre qualquer coisa para resolver. Mas acreditamos que vai ser um sucesso», concluiu.