O atleta paralímpico Márcio Fernandes, quarto classificado no Mundial de Londres (Inglaterra), mostra-se “muito satisfeito com o resultado e prestação” na prova do lançamento de dardo, realizado esta terça-feira, mas reclama melhor atenção em alta competição.

“Nem sempre as coisas acontecem como queremos ou como os outros querem. Apesar de uma época com alguns constrangimentos consegui honrar e representar bem o País. Estou muito satisfeito com o resultado e prestação na competição. Espero que no futuro as coisas possam correr melhor”, afirma o atleta cabo-verdiano residente em Londres, num “post” na sua rede social.

Disse esperar que “os momentos vividos tenham servido de aprendizado para um melhor desempenho”, sublinhando que “a alta competição tem os seus custos, e que são muito dispendiosos, mas quando não se paga a formação tudo fica mais barato”, clarifica.

Para Márcio Fernandes “é impossível ter omeletes sem ovos, representar um país é muito mais que enviar atletas equipados para correr. Há um mínimo exigível para que seja condigno”, enfatiza Fernandes que agradece o seu treinador Carlos Fernandes, ao Comité Paralímpico de Cabo Verde que, a seu ver, “tudo fez dentro das suas possibilidades” para que a delegação crioula tivesse as melhores condições.

Cabo Verde participou no Mundial de Londres com os paralímpicos internacionais Márcio Fernandes e Gracelino Barbosa, nas provas de lançamento de dardo e nos 400 metros livres, respectivamente, e classificaram no quarto lugar do mundo.