O basquetebolista da Republica Dominicana, Emmanuel Quezada, aprendeu o ABC da modalidade em Nova Yorque, nos Estados Unidos da América, onde chegou aos três anos de idade.

O base do Petro de Luanda mostra-se disponível para jogar pela seleção angolana de basquetebol, mas ainda não recebeu uma proposta, uma vez que continua a dar cartas no campeonato angolano (BIC Basket).

Segundo o jogador de 30 anos de idade, em entrevista à Rádio Cinco, nunca jogou em alguma seleção, por isso, se houver oportunidade para representar a seleção mais titulada de África, não vai rejeitar.

O internacional dominicano, com 181 centímetros de altura, salientou ainda que as equipas do campeonato em que milita têm demonstrado bom nível competitivo, mas revelou que no basquetebol angolano falta mais organização.

“Há muitos problemas como atraso salarial, mas estamos pacientes porque fala-se do problema de dólares. Esperemos que haja soluções, porque precisamos também de ajudar a família”, sublinhou.

Em 2015, no primeiro ano do jogador em Angola, conquistou o primeiro título ao serviço da equipa petrolífera no BIC Basket, onde foi o MVP, mas infelizmente nesta época, a sua equipa não chegou à final.

No seu primeiro jogo na competição, o camisola 12 foi muito criticado pela imprensa e adeptos por não se enquadrar, mas recuperou rapidamente e mostrou a sua verdadeira qualidade em campo.

Atualmente, é um dos jogadores de destaque da equipa e que convence os adeptos e amantes do basquetebol com o seu profissionalismo, atitude, determinação e, sobretudo pelo facto de trocar de mãos ao bater a bola com muita rapidez.

Por experiência própria, Quezada realçou que nas últimas décadas, o basquetebol mudou muito a nível internacional: “Os jogos são mais ofensivos e os jogadores preocupam-se mais em fazer triplos”, finalizou elogiando os jogadores angolanos.

Quanto à renovação do seu contrato, o jogador não aceitou fornecer muitos dados, mas afirmou que, se tudo correr bem de ambas as partes, poderá renovar com o campeão nacional.

Além do Petro de Luanda, Quezada jogou cinco anos em Espanha, fez uma época no Brasil e conquistou sete títulos. Ao serviço do Tiburones de Puerto Plata, em 2010, Baloncesto León (2010-2012), Juventut (2012-2013) e no
Clube São José (2013-2014).