Cabo Verde espera apresentar uma seleção mais forte no Afrobasket´2013. Um dos reforços poderá ser Ryan Gomes, poste dos Los Angeles Clippers da NBA. O jogador está recetivo a representar Cabo Verde e a federação já está a tratar de tudo, segundo nos confidenciou Kitana Cabral, Presidente da Federação Cabo-verdiana de Basquetebol.

O selecionador nacional, Alex Nwora, viajará em setembro para os EUA onde irá reunir-se com o jogador, já com toda a documentação preparada para que ele possa defender as cores nacionais.

Caso Ryan Gomes não seja aceite como jogador nacional de Cabo Verde, o poste que joga na NBA poderá jogar na condição de naturalizado. A FIBA permite que se use até um jogador naturalizado nas suas competições e Ryan Gomes poderá ser o escolhido, caso assim decida Alex Nwora, selecionador de Cabo Verde.

Jeff Gomes e Aldevino Lima são outros dois nomes que poderão reforçar Cabo Verde. Os dois até foram convocados para o torneio da Zona II mas por estarem a tratar do seu futuro profissional com assinatura de novos contratos, não puderam viajar para a cidade da Praia.

A Federação Cabo-verdiana de Basquetebol também já está no terreno a preparar a participação no Afrobasket´2013. Kitana Cabral, líder federativo, explicou ao SAPO Desporto os planos para o próximo ano, de modo a que a seleção nacional possa ter um bom desempenho no campeonato africano de basquetebol.

Para Maio de 2013 está agendado um torneio internacional de basquetebol na Praia, enquadrado nas festividades do Dia do Município, que contará com algumas seleções que estarão no Afrobasket´2013, caso do Senegal e outros que já mostraram vontade de jogar contra Cabo Verde.

A seleção irá também fazer um estágio nas ilhas Canárias, com previsão para a realização de seis a oito jogos naquelas ilhas espanholas.

Depois dos vários problemas para organizar o torneio de basquetebol da Zona II africana, Kitana Cabral espera não encontrar tantos obstáculos na preparação da seleção nacional. O presidente da federação explicou ao SAPO Desporto o que falhou no torneio da Zona II. «É muito complicado reunir jogadores que vêm de fora, nesta altura do ano, por causa das deslocações onde não é fácil conseguir bilhete de avião. Em relação à parte financeira, a recetividade de alguns parceiros não foi a que esperávamos, daí termos tido dificuldades de verbas».

O líder federativo concorda que Cabo Verde teve pouco tempo para preparar o torneio da Zona II (10 dias), ao contrário do seu rival, o Senegal (45 dias).

O orçamento para a participação de Cabo Verde no Afrobasket já está feito e aguarda aprovação por parte do Governo. Kitana Cabral disse ainda que a Federação já está a contatar empresas no sentido de encontrar mais financiamentos.