O Recreativo do Libolo voltou a vencer esta quarta-feira, na Cidadela, o Petro de Luanda, na final do Campeonato Nacional de basquetebol, desta por três pontos de diferença, depois de vencer por um e dois pontos, no primeiro e segundo jogos, respetivamente.

Numa sequência quase que combinada, a formação do Cuanza Sul conseguiu aumentar, jogo após jogo, a diferença pontual nas vitórias sobre o seu adversário na final, que está a ser disputada em Play-offs a melhor de sete partidas.

Depois da vitória apertada no confronto inaugural por um ponto de diferença (97-96), no pavilhão do Dream Space, num jogo marcado pela recuperação do Libolo, o jogo seguinte foi uma espécie de “Dejavu”, com o conjunto de Calulu a recuperar e a decidir o encontro no último segundo e a vencer por dois pontos (87-85).

Esta quarta-feira no terceiro jogo, primeiro no campo do Petro de Luanda, os “tricolores” averbaram a terceira derrota consecutiva e para não variar por três pontos de diferença, completando uma sequência numérica nas vitórias por um, dois e agora três pontos.

O quarto jogo será disputado quinta-feira no pavilhão da Cidadela e, com o “andar da carruagem”, uma vitória por quatro pontos não seria surpresa. O certo é que Olímpio Cipriano e companhia poderão festejar o título caso vençam.

Neste jogo foi notória, mais uma vez, a falta de experiência dos atletas “tricolores”, que provavelmente ressentiram as derrotas sofridas nos desafios anteriores, tendo em conta a forma como aconteceram.

Nem os 34 pontos de Pedro Bastos, melhor marcador da partida, foram suficientes para travar o Libolo, liderados por um Olímpio Cipriano “endiabrado” (26 pontos), presente nos momentos decisivos.

O Petro de Luanda venceu o primeiro quarto por 21-20, o segundo por 32-23, deixando o resultado em 53-43 a seu favor, no intervalo.

Os “petrolíferos” saíram na frente também no terceiro período (28-27), mas perderam no último por 36-22, perdendo a vantagem no final por 103-106.

Ficha de jogo

Com arbitragem de António Bernardo, Clásio Francisco e Paulo Luvati, as equipas alinharam da seguinte forma:

Petro de Luanda: Childe Dundão (00), Pedro Bastos (34), Erickson Silva (03), Leonel Paulo (11), Domingos Bonifácio (04), Divaldo Mbunga (06), Joaquim Pedro (06), Gerson Lukeny (16), Reggie Moore (23).

Técnico: Lazare Adingono

Libolo: Francisco Sousa (02), Olímpio Cipriano (26), André Harris (17), Roberto Fortes (06), Elmer Felix (03), Jekel Foster (15), Valdelicio Joaquim (13), Jorge Tati (03), Eduardo Mingas (04), Joseney Joaquim (00), Benvindo Quimbamba (07), Milton Barros (10).

Técnico: Hugo Lopez