O antigo ciclista Delmino Pereira foi, este sábado, eleito presidente da federação para o ciclo olímpico que termina no Rio de Janeiro2016, com a sua lista única a recolher 90 por cento dos votos expressos.
O líder cessante, Artur Lopes, que aos 66 anos atingiu o limite de mandatos (iniciou funções em 1993), vai ser o novo presidente da mesa da Assembleia Geral, enquanto o titular desse órgão, Francisco Manuel Fernandes, transita para o Conselho de Arbitragem.
Foram ainda eleitos Luís Quinaz para o Conselho Fiscal, José Melo e Castro para o Conselho de Disciplina e Coutinho Ribeiro para o Conselho de Justiça.
Delmino Pereira anunciou que José Calado vai ser vice-presidente para a vertente de estrada, enquanto Paulo Vaz terá as mesmas funções para as restantes especialidades.
A direção fica completa com Sandro Araújo, Luís Guégués, Catarina Canha, Carlos Cruz, Rafael Fernandes e Gonçalo Afonso.
Os novos órgãos sociais vão tomar posse a 20 de outubro às 18 horas no Centro Nacional de Exposições (CNEMA), em Santarém, onde estará a decorrer o Festival Bike.
«A experiência como corredor profissional e diretor da Federação Portuguesa de Ciclismo permite-me ter uma visão global da modalidade e uma correta interpretação das várias vertentes do ciclismo. Posso dizer que conheço bem a realidade do ciclismo português», disse Delmino Pereira, após ser conhecido como único candidato ao ato eleitoral.
O antigo campeão português de estrada, com 45 anos e natural da Campeã, Vila Real, assumiu que «um dos grandes desafios desta candidatura será estabelecer a harmonia entre as várias gerações de praticantes e as várias vertentes da modalidade».
Designado presidente honorário, Artur Lopes não pôde concorrer a um sétimo mandato seguido devido ao novo Regime Jurídico das Federações Desportivas, que impede o desempenho pela mesma pessoa de mais do que três mandatos no mesmo órgão de uma instituição do género.