A Federação Portuguesa de Ciclismo aprovou, este sábado, em Assembleia Geral, o orçamento para 2013, que prevê mais atenção ao todo-o-terreno, vertente feminina, paraciclismo ou BMX.

«Apesar da quebra de 85.800 euros, a previsão de receitas e despesas não coloca em causa o desenvolvimento desportivo, que recebe 71 por cento das verbas», segundo a assessoria de imprensa federativa.

O plano de ação aprovado hoje pelos associados prevê um novo troféu luso-galaico no ciclismo de estrada para as equipas de clube (Sub-23, por norma).

Por seu turno, as equipas de elite vão poder contratar corredores Sub-23 de primeiro ano, visando maior «continuidade entre escalões de formação e topo da pirâmide», embora a medida não seja inocente em termos de redução dos orçamentos das próprias equipas profissionais.

No todo-o-terreno, a nova direção federativa, liderada por Delmino Pereira, pretende também criar um Nacional de Maratonas e Meias Maratonas, especificamente para estudantes universitários, além de um outro para militares, forças de segurança e bombeiros e a atribuição de títulos nacionais de eliminação e de estafetas. 

Aumentar o número de pistas de BMX é outra das promessas do novo elenco dirigente do ciclismo português, que também quer apostar no ciclismo para deficientes.