Os organizadores da Volta a França opuseram-se hoje à hipótese de aceitarem o regresso das seleções nacionais ao Tour, proposta na véspera pela Federação francesa de ciclismo (FFC).

Através do diretor da prova francesa, Christian Prudhomme, a ASO (Amaury Sport Organisation) declarou estar “ligada às equipas de marca”, a fórmula em vigor desde o final dos anos 1960.

Na quarta-feira, o presidente da FFC, David Lappartient, propôs um regresso das seleções nacionais ao Tour, num “projeto revolucionário”, alheio a qualquer nostalgia.

«Hoje em dia, há equipas de marca que se assemelham a seleções nacionais. Para mim, o regresso das equipas nacionais é um pouco antiquado. Foi formidável, mas não creio que seja uma solução para o futuro», acrescentou Prudhomme.

Ao contrário das grandes Voltas, a Volta a Portugal acolheu nos últimos anos a seleção portuguesa.