O antigo ciclista italiano Mario Cipollini classificou hoje de «absurdas» as alegações de que foi um dos «pacientes» do médico Eufemiano Fuentes, o cérebro da “Operação Puerto”, publicadas hoje pelo diário desportivo italiano "Gazzetta dello Sport".

Num comunicado enviado à agência italiana Ansa pelo seu advogado, Mario Cipollini negou qualquer prática dopante.

«Em nome do senhor Cipollini desminto categoricamente as acusações absurdas e infundadas que a ‘Gazzeta dello Sport’ dirigiu ao meu cliente», disse Giuseppe Napoleone, defendendo que nenhum dos documentos publicados se pode relacionar com o antigo ciclista.

De acordo com o advogado, o número de fax que aparece no planeamento de dopagem elaborado por Fuentes e que o jornal atribui a “Super Mario” não pertence ao ex-sprinter, sendo sim um número de telefone italiano.

Napoleone recordou ainda que na data em que os faxes foram enviados Cipollini residia no principado do Mónaco.

A “Gazzetta dello Sport” publicou hoje, em exclusivo, uma série de documentos com o programa de dopagem supostamente elaborado por Fuentes para o italiano, que incluía o uso de EPO, hormonas, anabolizantes, entre outros.

Segundo o diário desportivo, o médico espanhol, a figura chave num dos maiores escândalos de dopagem da história do desporto (o julgamento está a decorrer), referia-se a Cipollini com o nome de código “Maria”. Os documentos dizem respeito a 2002, ano em que o italiano se sagrou campeão mundial.

No artigo, são detalhados diferentes episódios nos quais aquele que é considerado um dos maiores “sprinters” de sempre teria recorrido ao doping e a transfusões sanguíneas para melhorar o seu rendimento.

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