O “joker” da Blanco, o alemão Paul Martens, mostrou esta quinta-feira que em Albufeira também pode ganhar um “meio sprinter”, batendo toda a concorrência para vestir a primeira camisola amarela da 39.ª Volta ao Algarve em bicicleta.

Quando todos esperavam pela estreia de Mark Cavendish (Omega Pharma-Quickstep) a vencer em Portugal, foi Paul Martens que soube estar no sítio certo à hora certa, escapando ileso a uma queda a 1.700 metros da meta e respondendo a um puxão de Tiago Machado, para ser o primeiro a erguer os braços na 39.ª “Algarvia”.

«Este foi um êxito da equipa. Conhecíamos o final dos anos anteriores e sabíamos que tanto podia ganhar um sprinter como um meio sprinter. Eu era o `joker´ e quando o Tiago saltou eu segui-o», explicou o primeiro a cortar a meta em Albufeira, depois de 5:07.29 horas de corrida.

O alemão da Blanco, que hoje tinha como missão trabalhar para Theo Bos, o terceiro classificado, surpreendeu-se a si próprio, já que este é o seu primeiro dia de competição esta temporada.

«Só quero desfrutar desta camisola. Vai ser uma grande motivação para a etapa. Logo se verá se podemos defendê-la», assumiu o alemão, que agora tem seis triunfos no currículo.

A queda a 1.700 metros da meta estragou os planos da Omega Pharma-Quickstep, que preparava o "sprint" para Cavendish, que não foi além do sexto lugar.

Antes da previsível chegada em velocidade, a primeira etapa seguiu o guião de um primeiro dia com uma etapa plana: as tentativas de fuga sucederam-se num início de jornada animado, até que, ao quilómetro 16, cinco homens saltaram definitivamente do pelotão para assumirem o papel de fugitivos do dia.

Sérgio Paulinho (Saxo-Tinkoff) aproveitou a ausência do líder Alberto Contador para ter um raro momento de protagonismo individual e integrar a fuga na companhia de Eduard Vorganov (Katusha), Amets Txurruka (Caja Rural), Marco Corti (Colombia) e Christopher Jones (UnitedHealthcare).

Os cinco corredores dividiram entre si os prémios da primeira etapa, com Txurruka a passar na frente na primeira meta volante, Vorganov a ser primeiro na segunda – e a conquistar a camisola das metas volantes – e o único português a vencer a contagem de 3.ª categoria e, consequentemente, a liderança da montanha.

Mas a fuga, que nunca teve mais de três minutos de vantagem, estava condenada à partida, já que a Omega Pharma-Quickstep veio mesmo ao Algarve para ganhar.

A equipa mais forte em competição tomou conta da perseguição e garantiu que a chegada a Albufeira, depois de 198,8 quilómetros, fosse discutida ao "sprint". Nos seus planos só não estava incluído o ataque de Tiago Machado nem a rotunda que levou parte do pelotão ao chão.

Mas nem tudo está perdido para o "sprinter" britânico, que na sexta-feira tem mais um final plano, no final da segunda etapa, que liga Lagoa a Lagoa, num total de 195 quilómetros, para tentar conquistar o seu 96.º triunfo.

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