A União Ciclista Internacional (UCI) informou esta quarta-feira ter publicado no seu site os resultados das análises ao antigo ciclista norte-americano Lance Armstrong, que provaram a presença de corticosteroides durante a Volta a França de 1999.

O documento, que inclui todos os factos e circunstâncias que rodearam os resultados, fazia parte dos restantes que a UCI forneceu à comunicação social durante uma conferência de imprensa, a 22 de outubro de 2012.

Nesse dia, foi feita uma menção específica aos quatro resultados positivos quanto à presença de corticosteroides. Além deste documento, a UCI lembra que fez uma alusão a este caso num comunicado à imprensa difundido a 21 de julho de 1999.

Segundo a UCI, o documento «explica detalhadamente que o Ministério Francês da Juventude e do Desporto, responsável por todas as análises da Volta a Franca, segundo a lei deste país, determinou que Lance Armstrong não tinha infringido as regras antidopagem», uma vez que «as evidências indicavam claramente que os resultados não se atribuíram ao uso de uma pomada com corticosteroides».

Lance Armstrong assumiu publicamente, em janeiro de 2013, ter recorrido a substâncias ilegais durante a sua carreira, depois de uma década a negá-lo.

A confissão surgiu na sequência da divulgação de um relatório da Agência Antidoping dos Estados Unidos, que o acusou de estar envolvido no sistema de dopagem mais sofisticado da história do desporto, levando posteriormente a UCI a irradiá-lo e a anular todos os seus resultados entre 1998 e 2005.