O antigo ciclista dinamarquês Michael Rasmussen admitiu hoje à EFE que se enganou ao dizer que todos os elementos da Rabobank correram dopados o Tour2007, esclarecendo que pensa que os espanhóis estavam limpos.

«Havia dopagem organizada, mas não incluía todos os corredores. Nem uma vez na minha vida vi Óscar Freire dopar-se. Do [Juan Antonio] Flecha também não sei nada», explicou à agência EFE.

No livro “Febre amarela”, Rasmussen diz que toda a equipa se dopou na Volta à França em 2007, edição em que foi expulso pela própria Rabobank, quando liderava a quatro etapas do final, por ter dito que em junho estava a treinar no México, quando se encontrava em Itália.

Rasmussen, que já tinha acusado Ryder Hesjedal e o diretor da equipa Saxo-Tinkoff (ex-CSC), Bjarne Riis, de práticas de dopagem, aponta também toda a equipa Rabobank, em que constavam nomes como Oscar Freire, Juan Antonio Flecha ou Denis Menchov.

No entanto, horas mais tarde da divulgação do livro, o dinamarquês reconheceu que cometeu um «erro».