A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) congratulou-se hoje com a publicação em Diário da República do despacho que regula os critérios de comparticipação do Estado nas despesas com o policiamento das atividades desportivas praticadas na via pública.

“É um passo histórico para o desenvolvimento do ciclismo em Portugal, principalmente do ciclismo de formação, em que o policiamento representava, em média, 50 por cento do custo de cada prova”, refere em comunicado a FPC.

O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, defende que com esta medida, em que a comparticipação de cada prova varia com a categoria etária da mesma, a modalidade “terá mais sustentabilidade”.

O documento estipula que 7,5 por cento das verbas disponíveis para comparticipação do policiamento dos eventos desportivos devem ser alocadas às atividades desportivas praticadas na via pública.

O Governo também definiu que será criada uma plataforma eletrónica em que devem ser registados todos os pedidos de policiamento, o que uniformiza os critérios e os valores praticados pelas forças de segurança.

“Congratulamo-nos com o igual tratamento que passa a ser dado às modalidades que se praticam na via pública e em recintos fechados”, concluiu Delmino Pereira.

O dirigente enaltece ainda o papel do movimento associativo do ciclismo português, que delegou na Associação de Ciclismo do Minho a responsabilidade de bater-se pela mudança legislativa, papel que aquela Associação cumpriu com grande empenhamento ao longo de muitos anos.

“Reconheço ainda o esforço do Governo para pôr fim à discriminação, ainda mais tendo tomado esta decisão num momento difícil da vida económica e financeira do país”, salientou o presidente da FPC.

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