O ciclista português Ruben Guerreiro (Liberty Seguros-Feira) venceu hoje a 22.ª Volta a Portugal do Futuro, ao chegar no pelotão no final da quarta etapa, ganha pelo espanhol Peio Goikoetxea (Café Baque-Conserva Campos).

O corredor de 20 anos partiu para a quarta e última etapa com a camisola amarela, conquistada na véspera na difícil subida ao alto da Serra do Larouco, em Montalegre, e precisou apenas de chegar integrado no pelotão,

Para Ruben Guerreiro o mais importante deste triunfo foi “o apoio constante do ‘chefe’ [Manuel Correia, diretor da equipa] e dos colegas”.

“No fim, chegar a este pódio e ver tanta gente a aplaudir-nos foi maravilhoso e muito gratificante!”, disse o jovem que agora só quer descansar e ver a Volta a Portugal dos profissionais na televisão.

Na quarta e última etapa, que ligou Montalegre à Maia no total de 157,5 quilómetros, o melhor foi o basco Peio Goikoetxea, que se impôs num sprint muito discutido com Carlos Ribeiro (Anicolor), após uma etapa em que a equipa espanhola foi das mais lutadoras para obter, pelo menos, um êxito nesta 22ª Volta a Portugal do Futuro.

Com a vitória em duas das três metas volantes do dia, Carlos Ribeiro venceu a classificação por pontos, enquanto o melhor trepador foi o russo Alexey Rybalkin (Lokosphink).

Além da camisola amarela, Ruben Guerreiro também foi o melhor jovem em prova.

A Volta a Portugal do Futuro tinha este ano um atrativo extra por ser pontuável para o ranking internacional que define a participação nos Campeonatos do Mundo de Sub-23 que se realizam em setembro, em Ponferrada, Espanha.

À partida para a Volta do Futuro, Portugal ainda não tinha somado qualquer ponto, mas após estes quatro dias de competição os corredores nacionais encontram-se bem representados, uma vez que os regulamentos atribuem pontos aos oito primeiros da classificação final, às vitórias em etapa e aos dias de camisola amarela.