O antigo ciclista e improvisado diretor desportivo da OFM-Quinta da Lixa, Jesus Rosendo, disse ter gostado da experiência, manifestando disponibilidade para continuar num projeto de sucesso, sem colocar de parte um eventual regresso à competição.

Jesus Rosendo, de 32 anos, já correu pela OFM-Quinta da Lixa e foi a solução encontrada pelos responsáveis da equipa face à saída do anterior diretor desportivo, José Barros, na antecâmara do arranque da Volta 2014, numa estreia bem sucedida.

"O desafio era muito importante, já que tinha uma equipa muito boa em mãos e com o objetivo de discutir a Volta, como se viu: tivemos o primeiro e o terceiro lugares do pódio, o Ricardo Vilela foi sexto, o Nuno Ribeiro 11.º e ainda vencemos coletivamente", recordou.

Segundo Jesus Rosendo, a equipa teve o grande mérito do sucesso, distribuindo elogios pelos ciclistas, que considerou "muito bons profissionais, experientes e com muitas voltas nas pernas", como o "patrão" Nuno Ribeiro.

"O trabalho de diretor desportivo é difícil, podíamos ter ganho outras camisolas, mas o objetivo era a Volta e não podemos ser egoístas. A minha função era colocar um pouco de ordem e definir a tática mais adequada ao objetivo final", acrescentou, não escondendo que "gostava de continuar".

Recuperando a vitória da equipa na Volta 2014, Jesus Rosendo fez questão de destacar que "o Veloso foi quem ganhou, mas os nove corredores são os ganhadores da Volta".

"Oxalá os problemas se resolvam e a equipa saia para a estrada em 2015", concluiu Jesus Rosendo, antes doo jantar que reuniu hoje na Liza equipa e patrocinadores, sem colocar de parte a possibilidade de voltar às corridas na qualidade de ciclista.

A OFM - Quinta da Lixa repetiu o protagonismo na Volta a Portugal, depois da estreia em 2013, ao assegurar, de novo, a vitória individual, através de Gustavo Veloso, sucessor de Alejandro Marque, e o terceiro lugar, pelo também espanhol Delio Fernandéz, juntando a vitória coletiva.