O ciclista espanhol Gustavo Veloso (W52-Quinta da Lixa) garantiu esta terça-feira que a pressão de ser considerado o principal favorito à vitória da 77.ª Volta a Portugal lhe é indiferente, assegurando que é apenas um entre tantos outros.

“Nem ligo. No ano passado também me apontavam como favorito. No fundo, são estratégias que todos seguem. Apontam-me a mim como favorito e eu aponto outros, porque realmente só ganha um. Mas há muitos ciclistas, uns oito ou dez, com hipótese de poder ganhar. Eu sou um deles. Então, não me chateia, nem me traz pressão que digam que sou o favorito para ganhar a Volta”, disse Gustavo Veloso.

Ao contrário da cara fechada, de profunda concentração, que exibiu durante grande parte da edição de 2014, o defensor do título apareceu sorridente, brincalhão e falador, propondo um braço de ferro com Alejandro Marque (Efapel), para gáudio dos fotógrafos, ou insistindo no pedido para tirar dos quatro galegos presentes na ‘Grandíssima’ – “somos 66,5 por cento da representação galega no pelotão mundial”.

Questionado sobre se Marque, o vencedor de 2013, que o bateu por quatro segundos, será o seu principal rival, o ciclista da W52-Quinta da Lixa arregalou os olhos e disparou, em jeito de alerta: “Há vários. Aqui não é só o individual. Há equipas, há trabalho de equipas, há estratégia de equipa. Até pode haver um ciclista que não seja o mais forte da corrida, mas pode ganhar, porque não contam só as forças de cada um”.

Ainda assim, Veloso aponta Rui Sousa (Rádio Popular-Boavista), o seu ‘vice’ no ano passado, como o homem a ter debaixo de olho, sobretudo na Torre, que este ano é subida, à sétima etapa, pelo lado da Covilhã.

“Sei lá se a Torre vai ser decisiva. A Volta ganha-se todos os dias e perde-se num só. Pode ser decisiva, mas é algo que nunca se sabe até chegar ao momento. Penso que vão ser um, dois ciclistas de cada equipa portuguesa que vão estar na discussão da volta. A estrada é que tem de decidir quem vai ganhar”, argumentou.

Quanto a si, o único que o ciclista de 35 anos pode adiantar é que fez um trabalho “duro” nos últimos três meses para chegar à prova rainha do calendário velocipédico nacional em condições de discutir a vitória.

“Mas como eu, todos os ciclistas das equipas portuguesas e alguns de equipas estrangeiras. Tenho experiência, no ano passado consegui ganhar, mas só em Lisboa é que se vai saber se vou conseguir ou não”, concluiu.

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