O regresso do FC Porto ao ciclismo, em parceria com a W52, que este domingo anunciou a quebra de acordo com o Sporting, será feito com “os pés bem assentes no chão”, revelou o presidente dos ‘dragões’.

“Numa conjugação de esforços com o senhor Adriano Quintanilha e com o Nuno Ribeiro, o diretor desportivo, conseguimos entre os três um entendimento perfeito e rápido, mas com os pés bem assentes no chão”, afirmou o presidente do FC Porto ao site ‘azul e branco’ e ao Porto Canal.

Apenas três dias depois de ser tornada pública uma parceria com o Sporting, hoje desfeita em comunicado da Associação Vintagepódio – Clube de Ciclismo, a W52 associa-se ao FC Porto, com o diretor desportivo Nuno Ribeiro, que na quinta-feira tinha prometido lutar pela vitória na Volta a Portugal com as cores dos ‘leões’, a assumir metas ambiciosas.

“Vamos tentar vencer o maior número de provas possível, mas o principal objetivo será a revalidação da Volta a Portugal”, disse o também presidente da União Ciclista de Sobrado, citado no site do FC Porto.

Os ‘dragões’, que extinguiram a equipa de ciclismo em 1984, venceram 13 edições da Volta a Portugal, a última das quais com Marco Chagas, em 1983. Coletivamente, são recordistas de vitórias, com 12 triunfos (1948, 1949, 1950, 1952, 1955, 1958, 1959, 1962, 1964, 1979, 1980 e 1981).

"O FC Porto vai regressar ao ciclismo em 2016, através da equipa W52-FC Porto-Porto Canal. O acordo é válido para os próximos cinco anos e representa o regresso do clube à modalidade, suspensa em 1984, após décadas de muitas vitórias”, pode ler-se no comunicado do clube.

Os portistas associam-se à equipa vencedora das três últimas edições da maior prova velocipédica nacional e terão o bicampeão Gustavo Veloso como líder.

Além do galego, transitam da temporada passada Samuel Caldeira, Raúl Alarcon, Rui Vinhas, António Carvalho, Joaquim Silva, Angel Rebollido e Juan Ignacio Pérez. O ‘team manager’ da equipa de Sobrado, Maximino Pereira, assumiu à Lusa na quinta-feira estar em negociação com mais três ciclista