O diretor desportivo Guiseppe Saronni e vários ciclistas, incluindo Alessandro Ballan e Damiano Cunego, foram hoje absolvidos pelo tribunal de Mântua das alegações de envolvimento num sistema de dopagem na equipa Lampre.

Todos os arguidos foram absolvidos, com exceção do farmacêutico Guido Nigrelli e do corredor amador Sebastian Gimozzi, condenados, respetivamente, a oito e cinco meses de pena suspensa.

Em relação a todos os outros, incluindo antigos corredores italianos da Lampre como Alessandro Ballan, campeão mundial em 2008, Damiano Cunego, vencedor da Volta a Itália de 2004, Marzio Bruseghin, Pietro Caucchioli ou Mauro Santambrogio, o tribunal italiano considerou que os factos provados não constituíam infrações à lei.

O processo do conhecido como caso de Mântua foi iniciado em dezembro de 2013, na sequência de uma investigação que começou em 2008.

28 pessoas foram indiciadas por pertencerem “a um grupo organizado que procurava, administrava ou, pelo menos, favorecia a utilização de produtos dopantes não justificados medicamente [...], com o objetivo de favorecer as prestações dos corredores da Lampre”.