O velocista italiano juntou o triunfo de hoje aos dois conquistados na prova de 2011, em Castelo Branco e Lisboa, superando no empedrado fafense, após 04:12.43 horas e 160 quilómetros desde Viana do Castelo, o português José Gonçalves (Caja Rural) e o espanhol Vicente de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé).

Daniel Mestre terminou no sexto posto, com o mesmo tempo do vencedor, e segurou o primeiro lugar na classificação geral, agora com José Gonçalves mais próximo, a três segundos, metade da véspera, enquanto Gavazzi subiu do 10.º ao terceiro posto, agora a 10 do primeiro.

Jóni Brandão (Efapel), João Benta (Louletano-Hospital de Loulé), o italiano Rinaldo Nocentini (Sporting-Tavira), os espanhóis Gustavo Veloso (W52-FC Porto) e Alejandro Marque (LA-Antarte), os líderes das equipas portuguesas, mantiveram-se próximos do topo da classificação, ao contrário de Rui Sousa (Rádio Popular-Boavista), que se atrasou depois de sofrer uma queda no início da viagem.

O percurso apelava à precaução, sobretudo na parte final da etapa, com a estreia do emblemático Salto da Pedra Sentada, no troço de terra da Lameirinha percorrido regularmente no Rali de Portugal, onde o colombiano Wilson Diaz (Funvic Soul Cycles) foi o primeiro ciclista a vencer, sem saltar, a contagem de montanha de segunda categoria, um dia depois de ter celebrado precocemente o triunfo em Braga.

Nessa altura, já o pelotão seguia compacto e comandado por corredores como o bicampeão Gustavo Veloso e o ‘vice’ Jóni Brandão, que, durante a etapa, também chegou a descolar, devido a uma avaria mecânica, mas a tempo de retomar a posição e manter intactas as suas aspirações.

A Efapel, de Brandão e Mestre, superou a etapa e controlou tanto a camisola amarela como o atraso do seu líder, chefiando a perseguição aos fugitivos, que andaram isolados quase 110 quilómetros, mas sempre a uma distância igual ou inferior a 3.25 minutos.

Do grupo inicial, que atacou logo aos 30 quilómetros, sete ainda resistiram, entre os quais se destacava César Fonte (Rádio Popular-Boavista), 13.º à partida a 17 segundos de Daniel Mestre e que já ergueu os braços em Fafe, na Volta de 2012.

Este grupo ainda passou isolado na primeira abordagem à meta, com 2.36 minutos, mas não resistiu à aceleração do pelotão nos derradeiros 30 quilómetros, nem sequer ao famoso salto automobilista, a 18 do fim da tirada.

Novamente em Fafe, Gavazzi impôs-se no ‘sprint’ a José Gonçalves e a de Mateos, deixando o seu compatriota e companheiro de equipa Davide Vigano no quarto lugar, depois de ter sido segundo na quinta-feira, em Braga.

No sábado, Macedo de Cavaleiros vai assistir previsivelmente a outra chegada ao ‘sprint’, com a barragem do Azibo como pano de fundo, após os 158,9 quilómetros da terceira etapa, desde Montalegre. Já no nordeste transmontano, realçam-se as subidas em Mosteiró de Cima (65,4) e à Serra de Bornes (122,5), ambas de segunda categoria.