A ciclista portuguesa Celina Carpinteiro e o atleta do Cazaquistão Kirrill Kazantsev venceram hoje a primeira etapa do Tour de Timor, disputada entre a capital Díli e a vila de Manatuto.

Na seção masculina, o segundo classificado na etapa foi o português David Vaz, tendo Ilda Silva Pereira, também portuguesa, ficado em segundo lugar na seção feminina, atrás de Celina Carpinteiro.

O primeiro timorense a acabar a etapa, de 82,5 quilómetros, foi Jacinto de Jesus da Costa.

A edição de 2016 do Tour de Timor é composta por cinco etapas em bicicleta de montanha, contando com 120 participantes de 19 nações, segundo dados oficiais.

O evento desportivo, o mais internacional de todos os que decorrem anualmente em Timor-Leste, conta com 60 ciclistas timorenses e igual número de internacionais, sendo de se destacar a presença da primeira timorense a competir em bicicleta de montanha nos Jogos Olímpicos Rio2016, Anche Cabral.

A segunda etapa, na quarta-feira, liga Manatuto a Quelicai (Baucau) - numa distância de 92,5 quilómetros - e a terceira liga esta localidade e Iliomar (Lautem) a sudeste, com passagem por Uatulari e Uatucarbau (Viqueque) e uma distância total de 83,5 quilómetros.

A quarta etapa é entre Iliomar e Com (104 quilómetros) e a quinta entre Lospalos e Baucau, numa distância total de 87 quilómetros.

Os vencedores dividem prémios no valor total de 58.000 dólares (quase 52.000 euros) e a primeira e última etapa da prova estão registadas pela União Ciclista Internacional, permitindo aos vencedores acumular pontos para a sua classificação internacional.

"O objetivo do Tour de Timor é promover o desporto e o turismo timorenses junto da comunidade internacional", destacou Leovigildo Hornai, secretário de Estado da Juventude e Desporto.

Criado em 2009 pelo então Presidente da República José Ramos-Horta, o Tour de Timor contou na sua edição inaugural com mais de 300 participantes de 12 países.

Com grande parte das etapas passadas em zonas montanhosas do centro de Timor-Leste, a corrida pode ser particularmente dura devido às condições do piso, às muitas subidas e à temperatura elevada.

Os promotores recordam que são "cinco dias de passeios duros e aventureiros" em "paisagens naturalmente belas, passando por terrenos montanhosos e águas cristalinas".