A Movistar demonstrou hoje o seu descontentamento pela penalização de um minuto imposta a todos os seus ciclistas, considerando não ter havido qualquer infração por parte de José Joaquín Rojas no contrarrelógio por equipas da Volta à Catalunha.

“Na sequência dos acontecimentos registados depois do contrarrelógio por equipas da Volta à Catalunha e que culminaram com uma sanção de um minuto para os oito ciclistas que ontem [terça-feira] conseguiram a vitória da etapa, a Movistar vem demonstrar o seu total desacordo perante este castigo”, pode ler-se numa nota publicada nas redes sociais da formação espanhola.

A equipa do português Nelson Oliveira defende, no comunicado, que a penalização imposta aos seus ciclistas resulta de uma infração que consideram ser “absolutamente inexistente”.

“O corredor que realiza a ação [José Joaquín Rojas] não impulsiona os seus companheiros, antes toca com a sua mão direita nas costas destes para avisá-los de que devem ocupar o seu lugar no relevo. Este gesto não influencia, de modo algo, no resultado da competição”, argumenta a Movistar.

A formação espanhola lamenta “profundamente que os resultados conseguidos merecidamente na corrida sejam desvirtuados por um artigo que penaliza os empurrões entre companheiros”.

A Movistar, que acompanha o seu comunicado de um vídeo no qual se pode ver como Rojas toca em Nelson Oliveira e Andrey Amador, frisou ainda que esta penalização abre “um perigoso precedente”, uma vez que a partir de agora qualquer toque entre ciclistas deverá ser sancionado.

Os juízes de União Ciclista Internacional (UCI) sancionaram hoje com um minuto todos os ciclistas da equipa espanhola Movistar, depois de na quarta-feira terem castigado apenas três, devido a alegados impulsos no contrarrelógio por equipas da Volta à Catalunha.

Na sequência de um protesto da BMC, a UCI mudou a sanção, o que implicou a vitória da equipa suíça no contrarrelógio e a queda da formação espanhola para o terceiro posto, assim como a retirada da camisola branca a Alejandro Valverde, que respondeu na estrada ganhando hoje a terceira etapa.

A Movistar tinha conquistado o contrarrelógio por equipas, com o tempo de 48.55 minutos e colocado o espanhol José Joaquín Rojas na liderança da prova.

Depois da conclusão da etapa, a UCI analisou, porém, as imagens de vídeo da prova, concluindo que Rojas ajudou com impulsos os seus companheiros de equipa Andrey Amador, em duas ocasiões, e o português Nelson Oliveira, uma vez.

Assim, Rojas foi penalizado com três minutos, Amador com dois e Oliveira com um, o que colocou Valverde na liderança da prova.

Na noite de terça-feira, a BMC protestou da decisão e, hoje, a UCI decidiu penalizar todos os elementos da equipa com um minuto.

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