O trio de arbitragem internacional liderado por António Caxala, reconheceu o erro cometido na anulação do golo a favor dos “militares”, no jogo entre as equipas do Kabuscorp do Palanca e o 1º de Agosto, disputado no passado sábado, no estádio da Cidadela, em Luanda, dos quartos de final da Taça de Angola em futebol,

Em declarações hoje (terça-feira), à Angop, em Luanda, o vice-presidente do Conselho Central de Árbitros de Futebol de Angola (CCAFA), Belmiro Carmelino, referiu que apesar deste trio, integrado pelos assistentes Inácio Cândido e Júlio Lemos, ter reconhecido o “erro grave” durante os interrogatórios, serão severamente sancionados.

“Apesar de terem reconhecido o erro na anulação do golo ao 1º de Agosto, por ser um erro grosseiro, os árbitros serão sancionados, como todos aqueles que cometeram erros de género até agora, para estarem mais atentos e não voltarem a repetir situações semelhantes” – lê-se no documento, assinado pelo vice-presidente do Conselho Central.

O antigo árbitro de primeira categoria nacional, Nzinga Carlos, foi o comissário do referido jogo, enquanto o Presidente do Conselho Central, Muluta Prata, não pode estar presente no estádio da Cidadela por se encontrar atualmente na República do Congo, em missão de serviço pela Confederação Africana de Futebol (CAF).

O seu vice-presidente, Belmiro Carmelino, de acordo com a mesma nota, esteve no estádio dos Coqueiros, para observar o desafio também dos quartos-de-final, entre o Benfica de Luanda e o Desportivo da Huíla.

A partida foi ganha pelo Kabuscorp do Palanca, por 3-2 nos penáltis, após empate nulo registado no tempo regulamentar.

“Lamentamos também o facto das equipas que jogam em casa não enviarem convites para o conselho central a assistir os jogos” – realçou.

Recentemente, o Conselho Central da Federação de Futebol (FAF) sancionou o trio de árbitros liderado pelo internacional Pedro dos Santos, por ter assinalado uma grande penalidade de uma falta cometida fora da área, contra o Interclube, num jogo da Taça de Angola frente ao Petro de Luanda.