O futebolista angolano Felisberto do Amaral encerrou oficialmente a carreira, sábado, em Luanda, momentos antes do jogo da final do torneio quadrangular Angola 40 anos, em que Angola venceu a seleção da República do Congo Democrático, por 1-0, em partida disputa no estádio 11 de Novembro.

Ladeado pelo pai e o seu irmão mais velho, o antigo jogador do Petro de Luanda, saudou efusivamente os presentes, num ato testemunhado, entre muitos, pelo ministro da Juventude e Desporto, Gonçalves Muandumba, e o presidente da Federação Angolana de Futebol, Pedro Neto.

Numa cerimónia, bastante emotiva, Gilberto aproveitou o intervalo do duelo entre as formações de Angola e RDC para dar uma volta olímpica na pista do estádio 11 de Novembro, onde o público, de pé, aplaudiu efusivamente o antigo camisola 9 da seleção angolana.

Apesar de se ter despedido, o antigo capitão dos Palancas Negras esteve no banco de suplentes dando força aos seus, agora, antigos companheiros.

Gilberto havia contraído um traumatismo craniano em consequência de um choque com um adversário, no dia 26 de julho último, tendo ficado inanimado durante 20 minutos, mas depois foi levado para uma unidade hospitalar já consciente, onde ficou três dias internado.

No seu currículo desportivo o futebolista já foi campeão pelo Petro de Luanda (2000 e 2001), detentor do título do africano de sub-20 (Etiópia’2001) pela seleção de Angola e participou no campeonato do mundo de sub-21, na Argentina.

Representou ainda o Al-Ahly do Egipto, o AEL Limassol do Chipre e Lierse da Bélgica, antes de regressar ao país em 2013 para ingressar no seu clube de formação, o Petro Atlético de Luanda, tendo rescindido contrato em 2014.