O São Paulo conquistou quarta-feira o título internacional que lhe faltava no currículo, a Taça Sul-americana de futebol, depois de vencer os argentinos do Tigre, num jogo pleno de incidentes e que acabou ao intervalo.

Depois de um “nulo” na primeira mão, o São Paulo vencia o segundo jogo por 2-0 ao intervalo. Os jogadores do clube argentino recusaram regressar ao relvado, alegando falta de garantias de segurança, levando o árbitro chileno Enrique Osses deu o jogo por terminado.

Os jogadores do Tigre alegaram que tinham sido agredidos e ameaçados com armas de fogo pelas forças de segurança destacadas para o estádio Morumbi logo no final do primeiro tempo, que terminou com alguns desacatos entre as duas equipas.

Na versão do São Paulo, terão sido os jogadores do Tigre que tentaram invadir o balneário do clube anfitrião logo após o final do primeiro tempo, atitude que obrigou à intervenção da polícia.

No regresso para a segunda parte, só o São Paulo subiu ao relvado. Depois de esperar durante o tempo que exigem os regulamentos, Enrique Osses apitou para o final do jogo e desencadeou a euforia entre os mais de 65 mil adeptos brasileiros.

Um dos comandantes da polícia militar, Major Gonzaga, desmentiu aos jornalistas a versão dos jogadores do Tigre, garantindo que nenhum elemento estava armado e que os desacatos foram generalizados: polícia e jogadores dos dois clubes.

Na meia parte de jogo, os golos, apontados no espaço de cinco minutos por Lucas Mora (22) e Osvaldo (27), garantiram o troféu ao São Paulo, o segundo clube brasileiro a erguer a Taça Sul-americana, depois do Internacional, na edição de 2008.