O diretor técnico do clube de Minas Gerais, Eduardo Maluf, acusou o empresário do antigo internacional francês, Cristian Cazini, de desrespeitar um pré-acordo assinado a 04 de março e manifestou a intenção de apresentar queixa ao organismo que rege o futebol mundial.

“Depois de termos chegado a um acordo, emitimos uma passagem aérea em nome do jogador. Anelka disse a Ronaldinho Gaúcho [uma das figuras da equipa] que tinha o passaporte retido. Demos até segunda-feira para se apresentar, mas hoje recebemos um email de Cristian Cazini a dizer que Anelka se converteu à religião muçulmana e que estava num evento religioso no Kuwait”, explicou Eduardo Maluf aos jornalistas brasileiros.

Face a este contratempo, Maluf garantiu que os atuais campeões sul-americanos vão apresentar uma queixa formal à FIFA.

“Anelka tinha a obrigação de nos comunicar a viagem ao Kuwait. A grandeza do Atlético de Mineiro é muito maior do que Anelka. Por isso, o jogador é uma carta fora do baralho. A sua conduta mostrou que não é profissional”, acusou Maluf.

Sem clube desde que foi demitido pelo West Bromwich Albion, por ter feito um gesto considerado antissemita, durante um jogo da Liga inglesa, Anelka garantiu aos jornalistas no Kuwait que não tinha assinado contrato com nenhum clube e que estava “de férias” naquele país árabe, onde chegou na segunda-feira.

“Estou numa visita religiosa em Kuwait e não quero falar de futebol”, afirmou Anelka, convidado especial do ministério do Kuwait para as atividades religiosas para um encontro com jovens muçulmanos.