Aconteceu no Brasil, durante um jogo segunda divisão do estado de Rio Grande do Sul. A polícia prendeu o avançado Marlon Natanael de Lima Alexandre, suspeito de participar em assaltos e sequestros em Porto Alegre.

O avançado, profissional no Sapucaiense, estava no banco de suplentes quando foi preso pela polícia, numa altura em que faltavam 15 minutos para o final do jogo com o Farroupilha, no Estádio Arthur Mesquita Dias.

"Estava a ser investigado por um sequestro num centro comercial. Durante o assalto, a pessoa foi mantida presa enquanto os assaltantes usavam o seu cartão de crédito para compras", explicou César Carrion, comissário da Polícia Civil de Porto Alegre, citado por um comunicado das autoridades policiais.

A polícia já andava há muito tempo à procura de Marlon Alexandre, mas sem sucesso. Até que descobriram que também era profissional de futebol. A partir daí, foi tudo mais fácil.

"Nós não o localizávamos de forma alguma. Sabíamos que ele ia jogar, acabámos por chegar à conclusão que o melhor momento seria hoje. Infelizmente tivemos que atrapalhar a partida para prender o rapaz", explicou o comissário, revelando também que o jogador já tinha sido preso no passado por crimes de roubo.

As autoridades explicaram ainda que o clube nada teve a ver com os crimes do seu jogador de 21 anos.

"A detenção foi feita dentro do estádio, de forma tranquila. O cube que o preso defende não tem qualquer relação com os crimes investigados. Inclusive os seus dirigentes até colaboraram com a polícia no momento da detenção", explicou César Carrion.

O responsável da investigação explicou ainda que mais seis pessoas foram detidas. Carrion lamentou que Marlon Alexandre se tenha enveredado para o mundo do crime quando até tem um bom salário.

"É lamentável que um futebolista participe neste tipo de crimes. Tem um salário mensal de mais de mil reais (perto de 300 euros) e poderia ter um futuro brilhante", comentou.

Surpreendido com a prisão do jogador, o presidente do Sapucaiense, José Luis Rech Cristianetti, lamentou o fato.

"Se eu tivesse suspeita, não teríamos nem inscrito o atleta no campeonato. Foi uma surpresa triste, porque aqui era um menino bem comportado, cumpria rigorosamente com todas as suas obrigações", explicou.

Crédidos do vídeo: http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/

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