O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo Teixeira desconhece ser alvo de uma investigação por fraude e branqueamento de capitais em Espanha e que hoje levou à detenção do antigo presidente do FC Barcelona Sandro Rosell.

“Teixeira não sabia que era alvo de uma investigação em Espanha. Estamos a tentar conseguir informação oficial, pois tudo o que sabemos até agora é o publicado pela imprensa”, disse o seu advogado, Assef Filho.

Sandro Rosell foi detido em Barcelona, juntamente com outras quatro pessoas, no âmbito de uma operação conjunta da Polícia Nacional e Guarda Civil contra o branqueamento de capitais, com buscas em Barcelona, em Lleida e Girona, assim como em Andorra, onde a polícia está a colaborar na designada operação ‘Rimet’.

A investigação, que coloca Rosell e Ricardo Teixeira como líderes do esquema que terá resultado em proveito da dupla em 15 milhões de euros, foi iniciada pela cobrança de comissões ilícitas pelos direitos audiovisuais da seleção brasileira de futebol, que eram depois 'branqueadas' através de empresas em paraísos fiscais.

O advogado do antigo presidente, suspeito de desviar recursos da federação, que liderou de 1989 e 2012, disse que Ricardo Teixeira se encontra no Brasil, que não foi detido nem sabe de qualquer ordem de captura contra si e que está a tentar perceber porque foi citado na investigação em Espanha.

Alguns media brasileiros indicaram que o dirigente foi detido mal se soube que era alvo da operação em Espanha, na operação que resultou ainda na deteção da esposa de Sandro Rosell.

Segundo a investigação, os 15 milhões de euros desviados resultaram da venda de direitos da seleção brasileira a uma estação televisiva do Catar, que pagou uma comissão milionária para ficar com o negócio.

Ricardo Teixeira presidiu ao comité organizador do Mundial2014 do Brasil até 2012, altura em que se demitiu pela pressão de acusações de corrupção.

Foi posteriormente acusado de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsificação de documento publico e falsificação depois da polícia analisar os movimentos das suas contas bancárias quando dirigia o Mundial2014.

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