A Portuguesa de Desportos foi condenada na quarta-feira a uma multa de 50 mil reais (16 mil euros) devido ao abandono da partida com o Joinville, da segunda divisão do campeonato brasileiro de futebol, a 18 de abril.

O Tribunal Superior de Justiça Desportiva (STJD) multou também o presidente do clube, Idílio Lico, em 100 mil reais (32,6 mil euros), e o seu filho Marcos Lico, que acompanhava a partida, em 80 mil reais (26 mil euris), tendo ambos sido suspensos por 240 dias.

A equipa de São Paulo deixou o terreno de jogo, devido a uma decisão judicial provisória que impedia a realização da partida e a participação da Portuguesa na série B, após a ação de um adepto da “Lusa”, que considerava irregular a despromoção da equipa para a segunda divisão, no campeonato de 2013.

A Portuguesa terminou o campeonato fora dos quatro postos de descida em 2013, mas o STJD brasileiro retirou-lhe quatro pontos, que lhe custaram a despromoção, alegando a utilização irregular do jogador Héverton na última jornada.

Os adeptos da Portuguesa apoiam-se numa contradição para tentar reverter a decisão: o "Estatuto do Torcedor", uma lei federal e soberana, prevê que a CBF notifique os clubes das suspensões, enquanto o Código Brasileiro da Justiça Desportiva não contempla essa obrigatoriedade. No caso em questão, a equipa não foi notificada.