Um avião da companhia Lamia que transportava 72 pessoas e 9 tripulantes, incluindo a equipa brasileira da Chapecoense caiu na madrugada desta terça-feira perto do aeroporto internacional de Medellín, Colômbia.
A Aeronaútica Civil Colombiana divulgou uma lista onde constam seis sobreviventes: Alan Ruschel, Neto e Jackson Follman (jogadores do Chapecoense); Ximena Suárez (assistente de bordo); Rafael Henzel (jornalista); e Erwin Tumiri (tripulante).
O guarda-redes Danilo tinha sido removido dos escombros com vida, mas morreu posteriormente, não constando mais desta lista.
Segundo as informações fornecidas pelo aeroporto José Maria Córdova, o avião perdeu contacto com a torre de controlo às 21h33 locais (2h33 em Lisboa) e teria caído às 22h15 (3h15 em Lisboa).
As equipas de socorro conseguiram já resgatar 35 corpos do avião charter alugado pelo club brasileiro Chapecoense, que se despenhou no noroeste da Colômbia, informaram fontes da polícia.
Os corpos recuperados “estão a ser embalados” de acordo com o protocolo requerido para a custódia de cadáveres, com a presença da polícia judiciária, acrescentaram as mesmas fontes, citadas pela agência espanhola EFE. As equipas de socorro continuam a trabalhar e “esperam que haja mais pessoas vivas”, avançaram ainda
A Chapecoense viajou para Medellín para defrontar o Atlético Nacional, em jogo da primeira mão da final da Sul-Americana.
Numa primeira instância, a equipa procurou viajar diretamente para a cidade colombiana num voo fretado, porém tal não foi autorizado pela aviação brasileira. Deste modo, a formação do sul do Brasil teve de voar até São Paulo e aí apanhar o avilão da Lamia com destino a Medellín.
Marcelo Boeck, guarda-redes emprestado pelo Sporting à Chapecoense, não foi convocado para o encontro e por isso não viajava no avião.
*atualizado 15h17
Comentários