O Onze Estrelas e o Juventude da Brava empataram esta tarde 1-1, no Estádio Arsénio Ramos, em Sal-Rei, no jogo da 4ª Jornada do Nacional de Futebol.

O jogo que começou às 16h00 teve logo aos nove minutos a favorecer a equipa visitante, com um golo apontando por Sidney Fortes, resultado que manteve até ao final da primeira parte.

O empate surgiu logo após o quinto minuto do segundo tempo, com um golo de Arildo Morais, que fez a festa dos boavistenses, dentro e fora do estádio, mas que não serviu de motivação suficiente para o segundo.

O técnico da equipa da Brava, Jorge Oliveira, mostrou-se satisfeito com o resultado, embora não seja aquele que ambicionava, afirmando que a sua equipa «fez o que tinha que fazer no regional», reforçando que a dignidade dos seus jogadores permanece intacta pelo que têm feito.

O técnico dos Onze Estrelas, Osvaldino Rocha, demonstrou o seu desalento com o resultado, mas afirmou que os seus jogadores jogaram bem e criticou a arbitragem que deixou dois penaltis por marcar, a seu ver.

A equipa dos Onze Estrelas aproveitou para fazer a cerimónia de entrega da taça de campeão regional e das respetivas faixas durante o intervalo do jogo.

Em declarações à Inforpress, Osvaldino Rocha, visivelmente satisfeito, afiançou que a taça de campeão regional representa «o reconhecimento de um trabalho que começou há três anos».

O troféu de melhor marcador foi igualmente entregue ao jogador da Académica "Spidinho", pelos 10 golos que marcados.

O guarda-redes menos batido foi o guardião dos Onze Estrelas "Cutu" que, com a sua taça nas mãos, diz-se satisfeito com o trajeto que tem conseguido fazer, sublinhando que o reconhecimento também se destina à equipa no seu conjunto.

A arbitragem deste encontro esteve a cargo do trio da ilha de Santiago, sob os comandos de Marcos Camará, auxiliado por José Mendes e José Pedro.

Os Onze Estrelas deslocam-se na próxima semana para aquele que será o seu último jogo do nacional, frente ao Ultramarina de São Nicolau.