A turma negra da cidade do Porto Inglês revalidou o título de campeão regional de futebol sénior, conquistou o torneio de abertura e a Taça Djarmai e foi campeã na categoria de sub-17.
Segundo o presidente dos ‘estudantes’ do Porto Inglês, Edvaldo Soares, este feito foi graças a um «trabalho árduo» da direcção do clube, bem como da equipa técnica e dos atletas que souberam assimilar o objectivo traçado para a época passada.
«Traçamos um objectivo, que passava por vencer todas as provas em que estávamos inscritos e partilhamos isso com os atletas que também apoiaram o nosso plano, por esta razão conseguimos este feito», afirmou, lamentando, no entanto, o facto de não se ter realizado o campeonato nacional de futebol no escalão sub-17.
De acordo com este dirigente, o objectivo da equipa é continuar a fazer «bons resultados» durante a época desportiva, ganhar em «todas as frentes» e revalidar o título, e, com isso, melhorar a participação da equipa no campeonato nacional.
A época desportiva no Maio ficou marcada ainda, mas pela negativa, no que concerne a participação da selecção maiense no Inter-ilhas realizado no Fogo, não só pela fraca prestação em termos desportivos, mas também por ter ficado retida na ilha durante uma semana sem verbas para custear as despesas de alimentação e a passagem de regresso.
Esta situação inédita deixou os maienses consternados, sobretudo, pela forma como os intervenientes no caso abordaram o assunto desresponsabilizando-se da situação.
A autarquia maiense que, normalmente custeia as passagens das deslocações da selecção alegou que nunca garantiu ao presidente da Associação regional e treinador da equipa, Odílio Neves, que iria assumir todos os custos relacionados com as passagens da comitiva.
Este, por seu lado, disse à comunicação social que o edil, Manuel Ribeiro, deu-lhe a garantia que a autarquia iria assumir todos os custos em relação às passagens de ida e regresso, num encontro que tiveram dias antes da partida da selecção para o Fogo.
Após uma semana retida na ilha do Fogo, um grupo de cidadãos maienses residentes e na diáspora teve de juntar esforços para viabilizar o regresso da comitiva, embora o montante arrecadado não tenha sido suficiente para pagar todas as despesas. O intento só viria a ser possível com a colaboração da empresa “Maiense”, que custeou a totalidade das passagens.
A ilha do Maio foi palco, este ano, da comemoração do Dia Nacional do Desporto cabo-verdiano, tendo acolhido as provas nacionais de atletismo e ciclismo. Foram ainda realizadas provas de natação, vólei de praia, entre outras modalidades.