O técnico da Escola de Formação Geração Benfica no Mindelo, Ary Lopes, encontra-se na capital cabo-verdiana, onde aproveita para partilhar a sua experiência no capítulo de formação, com as escolas de formação da Praia.

Responsável pela montagem de toda a estrutura da Escola Geração Benfica em Cabo Verde, mais precisamente na Cidade do Mindelo, após uma formação em Lisboa (Portugal), Ary Lopes outrora dirigente desta escola, assume atualmente as funções do treinador, deixando a função de gestão a cargo de António Lima.

A Escola Geração Benfica do Mindelo, segundo este representante, tem a “missão primordial” de trabalhar para “futuramente enriquecer” o plantel desportivo do Sport Lisboa e Benfica com jogadores cabo-verdianos, pelo que este treinador tem estado a socializar o projeto nas diferentes partes do país.

A Geração Benfica no Mindelo trabalha atualmente com 200 crianças nos iniciados, para além de um número determinados de atletas nos diversos escalões de formação que vão de iniciados, passando por juvenis, a juniores, com a particularidade das equipas juniores e juvenis liderarem o regional da modalidade.

Com 13 anos de trabalhos ligados a formação de jogadores na cidade na ilha de São Vicente, este técnico orgulha-se pela forma como jogadores por ele formados tem vindo sistematicamente a integrarem a seleção de Cabo Verde, tais como os guarda-redes Fock, Rilly e Vózinha, o médio Ryan Mendes, o avançado Rambé  de entre outros.

Por isto, atesta, estão as serem criadas as condições para uma parceria com a escola de formação de ASA, orientada pelo jovem monitor Barrusco, por entender ter chegado a hora de partilhar a sua experiência com clubes escolas de diferentes ilhas do país.

Ary Lopes disse que a direção do presidente do clube da Luz, Luís Filipe Vieira, assume todas as despesas para o funcionamento da Escola Geração Benfica no Mindelo, e que a escola pretende ainda este ano enviar três jovens para testes nos escalões de formação da Luz.

Ary Lopes considera que nesta sua prospeção tem vindo a descobrir jovens talentos dotados de condições para serem futuras promessas do futebol cabo-verdiano, mas que carecem de oportunidades indispensáveis como formação junto dos monitores para que as crianças consigam expor as suas potencialidades.

Daí, acreditar que esta provável parceria com a escola ASA poderá resultar no envio de alguns jovens atletas de Achada santo António para São Vicente e posteriormente para Lisboa, com vista a serem observados por especialista do atual campeão de Portugal.

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