O presidente da Associação Regional de Futebol do Maio, Odílio Neves, disse hoje à Inforpress que as equipas maienses não estão a saber tirar proveito do protocolo rubricado há um ano com a sua congénere de Setúbal, Portugal.

Em declarações à Inforpress, o presidente da Associação Regional de Futebol de Setúbal, Odílio Neves, afirmou que aquando da assinatura do documento com a congénere de Setúbal, várias equipas filiadas nessa associação demonstraram vontade em colaborar com as equipas maienses em diversas áreas.

Segundo Odílio Neves, quando regressaram de Portugal, no ano passado, reuniram-se com todas as equipas da ilha para informarem do protocolo, sobre esta possibilidade de colaboração e de como é que deviam fazer para o conseguirem.

“Mas até agora não há nenhum sinal efetivo de aproveitamento por parte dos clubes locais em relação a esta cooperação que assinamos no ano passado com a associação de Setúbal, porque durante a nossa estadia em Portugal fizemos vários contactos com os clubes filiados naquela associação e estes demonstraram interesse em cooperar com as equipas maienses”, frisou.

Para este dirigente desportivo, “a falta de organização por parte das equipas” é o que está na base disto, porque se as equipas maienses e os seus dirigentes estivessem organizadas “certamente, neste momento, já estariam a tirar algum fruto” desta cooperação.

“É de lamentar, porque não estão a mostrar interesse em encetar contactos nem mesmo de apresentar projetos e caso o fizessem só teriam a ganhar”, realçou.

Todavia, avançou que a equipa de Morreirense é a única que até o momento demonstrou interesse em encetar contactos com a sua congénere portuguesa, estando, neste momento, na fase inicial mas que leva Odílio Neves a acreditar que, no futuro, a turma da localidade de Morro “vai tirar vários proveitos desta parceria”.

“Digo isto porque eu tive a oportunidade de visitar este clube que tem uma tradição muito grande em termos desportivos, além de possuir excelentes infraestruturas e bons técnicos de futebol e de medicina desportiva”, explica.