A equipa do Paulense parte hoje para a quinta e última jornada do torneio de abertura da época futebolística na zona norte de Santo Antão, com todo o favoritismo frente à modesta formação de Janela.

O Paulense terá de vencer Janela na partida de hoje à tarde para poder recuperar a liderança da tabela classificativa e sagrar-se vencedor do torneio de abertura já que, neste momento, a liderança provisória é detida pelo Sinagoga.

No primeiro jogo da jornada deste fim-de-semana, o Sinagoga venceu o Foguetões por 2-1, com golos de Valério (46 minutos) e de Djassa (57 minutos), para o Sinagoga e para o Foguetões marcou Dibas, aos 74 minutos.

Na partida Solpontense/Rosariense, que fechou o primeiro dia da jornada quinta do torneio de abertura, registou-se um empate a uma bola, resultado que castiga a ineficácia dos dianteiros das duas equipas, sobretudo os do Solpontense.

Braza marcou para o Solpontense, aos 49 minutos, e Kunks restabeleceu a igualdade aos 58 minutos, com uma bola rematada pelo ar e, quando o guarda-redes Marcos parecia ter a bola controlada, esta escapou-lhe das mãos e entrou na baliza, protagonizando aquilo que na gíria futebolística se chama um “frango”.

Com estes resultados, o Sinagoga é líder provisório com 12 pontos, seguido do Paulense que tem 10 pontos (menos um jogo), o Foguetões fica em terceiro posto com nove pontos, o Rosariense é quarto classificado com cinco pontos, em quinto lugar vem o Solpontense com quatro pontos e em sexta, e última, posição está a União Desportiva de Janela, sem qualquer ponto mas com uma partida por disputar.

Para recuperar a liderança e conquistar o título o Paulense terá de vencer a equipa de Janela, no jogo de hoje à tarde, porque se perder pontos o vencedor será o Sinagoga que está à espreita de um deslize da formação da cidade das Pombas para voltar a erguer o troféu.

Embora pouco provável, devido ao grande desnível de qualidade entre as duas equipas, tudo isso é, ainda, possível porque “no futebol não há vencedores antecipados” e embora o Paulense tenha já o “pássaro” na mão ainda o pode deixar voar.