O encontro entre o Boavista e o Freamunde, referente à segunda jornada da Série C do Campeonato Nacional de Seniores, não se realizou depois de o árbitro Pedro Vilaça, da AF Porto, se ter recusado a ajuizar sem intervenção policial no passado domingo.
A equipa de arbitragem chegou mesmo a entrar no relvado e a realizar os habituais exercícios de aquecimento ao lado das duas equipas de futebol, mas, depois de regressar dos balneários, Pedro Vilaça decidiu não avançar com o encontro.
O Boavista, clube que receberia o Freamunde, garantiu que a segurança para o encontro estava assegurada.
Comunicado do Boavista FC
«O jogo entre a Boavista Futebol Clube, Futebol SAD e o S.C. Freamunde não se realizou na data e na hora prevista, dado que, o árbitro designado para o jogo, Sr. Pedro Vilaça, da A.F. Porto, se recusou a dirigir o encontro, por não estar presente a Policia de Segurança Pública.

A despeito da Legislação em vigor não exigir a presença da PSP, a Boavista SAD tudo fez para que o jogo se realizasse.

A Boavista SAD procedeu e procederá a todas as diligências respectivas.

Amanhã, o Conselho de Administração da Boavista Futebol, Futebol, SAD tornará pública uma posição detalhada.

Muito embora não tenha qualquer responsabilidade pelo sucedido, a Boavista SAD solicita a compreensão aos sócios e adeptos do clube, que naturalmente serão compensados de forma que será oportunamente comunicada», escreveu o clube portuense em comunicado.
Recorde-se que, segundo a lei 216 de 2012, o policiamento só é obrigatório nos campeonatos profissionais, ou seja, a I e II Liga.
Também no passado domingo, o Alcanenense-Lourinhanense, da Série F, não se realizou por falta de policiamento, mesmo estando "stewarts" no Estádio Joaquim Maria Batista, em Alcanena. O árbitro Miguel Silva (AF Lisboa) considerou não haver condições para o encontro seguir em frente.
Estes dois emblemas decidiram não avançar com a intervenção policial por questões financeiras.