A Guiné-Bissau foi hoje derrotada por 1-0 pela Nigéria, orientada pelo técnico português José Peseiro, naquela que foi a sua última partida na Taça das Nações Africanas (CAN2023) de futebol, a decorrer na Costa do Marfim.

Com o jogo de hoje, a seleção guineense saiu da competição sem qualquer ponto, já que tinha perdido com a Costa do Marfim, por 2-0, e por 4-2 diante da Guiné Equatorial.

Nas quatro participações consecutivas nas fases finais da CAN, a Guiné-Bissau disputou hoje a sua 12.ª partida sem alcançar uma única vitória.

Mesmo com a mudança de 10 jogadores na equipa habitual, os ‘djurtus’ não conseguiram suplantar a Nigéria, que acabou por beneficiar de um autogolo do central Opa Sanganté, aos 36 minutos do jogo.

Globalmente, os comandados de José Peseiro tiveram maior controlo do jogo, mas, mesmo assim, as suas principais unidades de ataque - Osimhen, Moses Simon e Chukwueze - não conseguiram suplantar a linha defensiva guineense, hoje comandada por Edgar Ié.

O jogador formado no Sporting e agora nos turcos do Basaksehir liderou o renovado quarteto defensivo guineense, que contou ainda com o ex-FC Porto Nanu e o experiente guarda-redes Jonas Mendes.

A Guiné-Bissau ainda incomodou a Nigéria na segunda parte, com as entradas dos ‘irrequietos’ avançados Zé Turbo, Franculino Djú e Marciano Tchami.

O defesa Fali Candé, ex-Portimonense, agora a alinhar pelos franceses do Metz, teve nos pés a melhor oportunidade de golo para os guineenses, quando aos 72 minutos assustou o guarda-redes nigeriano na cobrança de um livre direto, que Stanley Nwabali socou para o canto.

A Guiné-Bissau sai da CAN2023 com um saldo de três derrotas, sete golos sofridos e dois marcados.