Noite de sonho no estádio da Luz. Ronaldo de excelência, acompanhado ao melhor nível pela restante equipa.

Rui Patrício – Sofreu dois golos, mas em nenhum deles poderia ter feito alguma coisa. Grande defesa a remate de Misimovic, que acabaria por converter a grande penalidade que fez o 2-1.

João Pereira – Esteve seguro no lado direito da defesa. Quando saía para apoiar Nani na frente saiu-se bem.

Pepe – O central esteve imparável. Não perdeu a noção do jogo e cortou até as bolas que iam para o lado de Bruno Alves. Não largou Dzeko, considerado o mais perigoso dos Bósnios. No fim, de bandeira portuguesa na mão, foi dos que mais festejou efusivamente.

Bruno Alves – O central do Zenit esteve seguro. Na segunda parte, tentou o golo na marcação de um canto. Subiu mais alto que o adversário, mas bola passou passou ao lado.

Fábio Coentrão- Foi dele a falta para a grande penalidade, que podia ter manchado uma exibição, como já é seu hábito, cheia de garra e de entrega. À saída para o intervalo mostrou algum desnorte, que acabou por ficar no balneário. Segundo tempo mais calmo e com um cruzamento certeiro para Postiga bisar e fazer o 6-2.

Miguel Veloso – Entregou-se ao jogo, como que a mostrar porque Paulo Bento lhe deu a titularidade. Seguro, foi dele o 5-2, num livre direto que pediu a Ronaldo para bater. Sem ‘espinhas’.

João Moutinho – É o estratega e se há uns tempos disse não estar na sua melhor forma, ninguém diria. Joga para a equipa, é altruísta, e foi dele o passe a rasgar para o bis de Ronaldo.

Raul Meireles – O médio do Chelsea foi ‘tocado’ logo nos primeiros minutos de jogo, mas não quis perder a oportunidade de estar em campo. Ainda que ligeiramente condicionado, não baixou os braços. Aos seis minutos, podia ter inaugurado o marcador. Saiu aos 63 minutos para dar lugar a Ruben Micael.

Nani – Foi dele o golo da noite. Um remate colocado e forte a 30 metros da baliza, fez o estádio da Luz entrar em delírio. Manteve o ritmo alto, mas o momento alto foi, mesmo, o tento que fez 2-0.

Ronaldo – O jogador do Real Madrid mostrou porque é um dos melhores do Mundo. Livre ao seu jeito a fazer o 1-0 e boa desmarcação para o 3-1, servido por Moutinho. Uma noite em grande para o capitão da Seleção, que tantas vezes é posto em causa. Um bis que o reconciliou com os portugueses.

Hélder Postiga – Quando não hesita e só tem na mira a baliza, o avançado do Saragoça não perdoa. Começavam-se a ouvir assobios quando decidiu fazer o 4-2, num remate de primeira. Fechou em alta com o 6-2, respondendo da melhor forma ao um cruzamento de Coentrão.

Ruben Micael (entrou aos 63’) – O colega de equipa de Postiga entrou para o lugar de Meireles e com grande dedicação. Assistiu para o 4-2 e podia ter feito o 7-2, mesmo no final, com uma bola picada a sair ligeiramente ao lado. Entrou e não comprometeu em nada.

Ricardo Quaresma (entrou aos 83’) – Entrou com garra de leão para o lugar de Nani. Deixou um ‘cheirinho’ de que quando quer tem uns pés de ouro. Grande lance, ao passar por três adversários. No último instante, a bola foi desviada por um defesa.

Carlos Martins (entrou aos 84’) – Substituiu Postiga, para a ovação ao jogador do Saragoça. Pouco tocou na bola, mas tentou um remate de longe, que saiu torto e para fora.