Os melhores marcadores da Liga inglesa, Robin van Persie, e alemã, Klaas-Jan Huntelaar, alimentam a esperança dos holandeses, os mais concretizadores da qualificação, em repetir o título europeu conquistado há 24 anos.
A seleção de Bert van Marwijk tem valores seguros no ataque, com os 37 golos nos 10 jogos da fase de apuramento, os 30 do avançado do Arsenal na “Premier League” e os 29 do ponta-de-lança do Schalke04 na “Bundesliga”, depois dos 12 que lhe valeram o título de “artilheiro” da fase de apuramento.
O ataque “laranja”, incluindo os municiadores Arjen Robben, Wesley Sneijder e Rafael van der Vaart, é a principal arma da Holanda, adversária de Portugal, Alemanha e Dinamarca no Grupo B, e atual vice-campeã mundial em título.
Finalista do Mundial em 1974, 1978 e 2010, a Holanda chegou três vezes às meias-finais do Europeu e, sob o comando de Marco van Basten, foi a grande protagonista da fase de grupos do Euro2008, ao bater Itália (3-0) e França (4-1), acabando por cair nos “quartos”, face à Rússia (3-1, após prolongamento).
Bert van Marwijk, que sucedeu a Van Basten, conferiu maior objetividade e pragmatismo à seleção “laranja”, levando-a à final do Mundial de 2010, na África do Sul, que acabou por perder frente à Espanha, com um golo de Andrés Iniesta, a três minutos do fim do prolongamento.
Depois, a Holanda empreendeu uma qualificação impecável, apenas perdendo, já apurada, o último jogo, com a Suécia, depois de nove triunfos consecutivos, um implacável, a sua maior vitória de sempre: 11-0 ao frágil São Marino.
Nos primeiros jogos de preparação para o Europeu, a Holanda mostrou-se menos segura, nomeadamente face à Alemanha, com a qual perdeu por 3-0, em Hamburgo.
O reencontro com a “Mannschaft”, a 13 de junho, em Kharkiv, é um dos “cartazes” da primeira fase, mas Van Marwijk já advertiu para a importância do primeiro encontro, frente à Dinamarca, quatro dias antes, na mesma cidade ucraniana.
«Eu apenas penso no primeiro jogo. Para mim, o primeiro jogo é o mais importante. No Mundial (2010) foi igual: jogámos o primeiro jogo com a Dinamarca (vitória por 2-0) e agora voltamos a fazê-lo. Por isso, vai ser exatamente igual. Só temos de o vencer», afirmou o selecionador holandês.
Já o último jogo da “poule”, frente a Portugal, recupera as memórias do sucesso luso no Euro2004, quando derrotou a Holanda nos “quartos”, e da “Batalha de Nuremberga”, nos “oitavos” do Mundial2006, quando Maniche voltou a resolver um encontro marcado por quatro expulsões e 16 cartões amarelos.

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