Johannes Kepler foi um importante astrónomo alemão que viveu no século XVII. O seu nome ficou na história mundial pelos estudos que desenvolveu sobre a órbita dos planetas.

Três séculos mais tarde no dia 26 de fevereiro de 1983 nascia em Maceió um bebé que viria a estar intimamente ligado a este astrónomo. O seu pai, Anael Feitosa, ávido leitor de enciclopédias, decidiu batizá-lo de Képler porque gostava muito do nome.

O Brasil é o país de todos os nomes. Basta gostar de algum que não há oposição legal para o registar.

Assim foi, mas não por muito tempo. Képler passaria mais tarde a ser o nome apenas presente nos documentos identificativos do menino. Mais do que as enciclopédias, Anael Feitosa gostava era de futebol como qualquer brasileiro que se preze. Foi assim que se decidiu a dar uma alcunha ao filho: Pepe. Um jogador que alinhou ao lado de Pelé nos tempos áureos do Santos e que fazia furor com o seu forte remate na década de 60.

O nome pegou e até hoje o seu filho, agora um homem e jogador de futebol, é conhecido mundialmente como Pepe.

O brasileiro que joga por Portugal e tem nome alemão será um dos trunfos de Paulo Bento na defesa nacional para o jogo de estreia com a Alemanha neste Euro2012.

Esperemos que no final dos 90 minutos, Képler, ou melhor, Pepe, seja o único jogador de nome alemão que possa sair vitorioso do duelo luso-germânico.

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