Os jogadores e treinadores da Alemanha e da Grécia manifestaram-se hoje determinados em deixar as questões políticas fora do jogo de futebol entre as duas seleções, que discutem na sexta-feira o apuramento para as meias-finais do Euro2012.

«[A chanceler alemã] Angela Merkel e a seleção nacional mantêm um excelente relacionamento. Chegámos a um acordo: ela não interfere com as minhas instruções táticas e eu não comento a sua agenda política», disse o selecionador germânico, Joachim Loew.

O encontro dos quartos de final, marcado para a cidade polaca de Gdansk, opõe as representações de dois países que – por diferentes razões - estão no centro da crise que assola a zona Euro, mas Loew demarcou-se da controvérsia política.

«Pela parte que nos toca, estamos a preparar-nos para um jogo de futebol normal e ponto final», observou o selecionador alemão, depois de a comunicação social helénica ter titulado “Tragam-nos Merkel” em antecipação ao embate dos “quartos”.

Do lado grego, também Georgios Samaras se distanciou da arena política, assinalando que a seleção campeã europeia em 2004 se prepara para disputar um «simples jogo» de futebol, apesar de reconhecer a importância da partida de Gdansk.

«Não estamos apenas a jogar para nós. Jogamos para o país, para 11 milhões de pessoas, que estão à espera que lhes demos motivos para sorrir», afirmou Samaras

A Alemanha, apontada como uma das principais favoritas à conquista do título europeu, venceu o grupo B, à frente da seleção portuguesa, com três vitórias em igual número de jogos, enquanto a Grécia foi segunda classificada na “poule” A, atrás da República Checa, próxima adversária de Portugal.

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