Após o triunfo sobre a República Checa (1-0), selado em Varsóvia com um golo do “capitão” Cristiano Ronaldo, o médico da seleção lusa Henrique Jones garantiu a ausência nas “meias” do avançado do Saragoça, prometendo apenas tentar recuperá-lo para a final.

Face aos checos, o “23” luso lesionou-se sozinho e foi substituído, ainda na primeira parte, aos 40 minutos, por Hugo Almeida, que ainda não tinha atuado no Euro2012.

Sem o avançado do Saragoça, o jogador menos tempo utilizado (238 minutos) entre os titulares, Paulo Bento terá de optar por outro jogador, tudo indicando que a escolha recairá no avançado do Beskitas ou em Nelson Oliveira.

O jovem avançado do Benfica não foi utilizado face aos checos, mas entrou a substituir Postiga nos três jogos da fase de grupos, frente à Alemanha (jogou 20 minutos), a Dinamarca (26) e a Holanda (26).

Tirando esta alteração, obrigatória, é praticamente certo que, face a Espanha ou França – decidem sábado entre si quem defronta Portugal nas meias-finais -, o selecionador luso manterá os restantes 10 jogadores que foram titulares nos quatro jogos.

Desta dezena de futebolistas, oito são totalistas, somando 360 minutos: o guarda-redes Rui Patrício, o quarteto defensivo (João Pereira, Pepe, Bruno Alves e Fábio Coentrão), os médios Miguel Veloso e João Moutinho e o avançado Cristiano Ronaldo.

Por seu lado, Nani totaliza 350 minutos e Raul Meireles 324, sendo que ambos foram substituídos em todos os jogos, com exceção do primeiro, que o extremo do Manchester United concluiu.

Entre os suplentes utilizados, Nelson Oliveira é o jogador com mais minutos (72) e também o que mais vezes entrou (três), neste particular em igualdade com Rolando, que só cumpriu, porém, seis minutos, isto excetuando, obviamente, os descontos.

Destaque ainda para o facto de Silvestre Varela ter disputado escassos 16 minutos e contar com um golo marcado, por sinal decisivo, a três minutos do final do encontro com a Dinamarca (3-2).

Em matéria de golos, a “estrela” lusa é, no entanto, Cristiano Ronaldo, que, depois de ter ficado em “branco” nos primeiros dois encontros, já é um dos melhores marcadores da competição, com os mesmos três golos do alemão Mario Gomez e também do croata Mandzukic e do russo Dzagoev, estes dois já eliminados.

O avançado do Real Madrid, já com 69 golos em 2011/2012, “bisou” face à Holanda (2-1), colocando Portugal nos “quartos”, e, quinta-feira, marcou o tento face à República Checa (1-0), que valeu à equipa das “quinas” um lugar nas meias-finais do Euro2012.

Em matéria de assistências, os “reis” são Nani e João Moutinho, ambos com dois passes para golo.

No capítulo disciplinar, sete jogadores lusos viram o cartão amarelo, mas nenhum duas vezes, pelo que todos estão disponíveis para as “meias”, fase em que se virem outro não perderão a final: o “cadastro” limpa após os jogos dos quartos de final.