A eliminação da Alemanha pela Itália, nas meias-finais do Euro2012 de futebol, concentra hoje as atenções dos meios de Comunicação Social de todo o Mundo, com os gregos a celebrar os feitos dos “Super Marios”.

Além dos dois golos marcados pelo avançado do Manchester City Mario Balotelli, também o primeiro-ministro italiano Mario Monti «bateu o pé», juntamente com os responsáveis espanhóis, à chanceler alemã, Angela Merkel, na cimeira de Bruxelas, factos destacados na imprensa de Atenas.

«Angela Merkel perde em dois terrenos de jogo», titula o diário Ta Nea, enquanto o jornal Goal afirma «Todos somos italianos», acrescentando: «Assim se vê a força do Sul da Europa».

Outra publicação, Eznos, destaca a «Noite negra para Merkel na Europa: Alemanha excluída dos Euros». No desportivo Sport Day também se lê que a «Itália dissolve a Alemanha de Merkel, na ‘cimeira’ de Varsóvia».

Em terras germânicas, a superioridade italiana no jogo é reconhecida, assim como a exibição de «StraordiMario». O tabloide Bild titula “Finito!”, chegando a dizer que se tratou de uma batalha de “Waterloo do futebol”.

O desportivo alemão Kicker classifica Balotelli de “imparável” e diz que o golo do colega de Cristiano Ronaldo no Real Madrid Ozil (2-1) «chegou demasiado tarde».

O jornal Suddeutsche Zeitung admite que os transalpinos foram «fortes de mais para a Alemanha» e que Balotelli foi «um pesadelo». O Frankfurter Allgemeine Zeitung titula «Outra vez Itália» e critica a rotação de jogadores feita pelo seleccionador germánico, Joachim Low.

Em Itália, o Corriere dello Sport elogia «Uma grande Itália e um Balotelli estratosférico», tal como a Gazzetta dello Sport: «Uma grande Itália na final, esplêndido ‘bis’ de Balotelli».

Um «Pirlo de Bola de Ouro dirigiu as operações e foi, como é hábito, o ponto forte da equipa», lê-se ainda naquela publicação especializada.

O generalista La Repubblica diz que se tratou de uma «obra prima, sobretudo a primeira parte perfeita que tirou as dúvidas a todos os que defendiam que Balotelli não podia ser o ponta de lança e que [o selecionador] Prandelli tinha problemas».