O Campeonato da Europa de futebol vai arrancar pela primeira vez em três décadas sem qualquer representação portuguesa na arbitragem, quatro anos depois de Pedro Proença ter apitado a final.

Após o agora presidente da Liga de Clubes ter protagonizado o momento mais alto da arbitragem lusa, quando em Kiev apitou o Espanha-Itália (4-0), do Euro2012, a UEFA optou por não selecionar qualquer representante de Portugal, pondo fim a um ciclo que já durava desde 1988.

Depois de Rosa Santos ter estado no Euro1988, Euro1992 e Euro1996, foi a vez de Vítor Pereira atuar no Euro2000 e Lucílio Baptista no Euro2004.

Portugal não teve um árbitro principal no Euro2008, mas Olegário Benquerença foi auxiliar, antes de Pedro Proença ‘brilhar' na Polónia e Ucrânia, há quatro anos.

No total, 18 árbitros vão estar disponíveis no Europeu de França, mais seis do que em 2012.

Cuneyt Çak?r (Turquia), Jonas Eriksson (Suécia), Bjorn Kuipers (Holanda), Nicola Rizzoli (Itália), Carlos Velasco Carballo (Espanha), Viktor Kassai (Hungria) e Damir Skomina (Eslovénia) são os repetentes.

Rizzoli, Kuipers e Çakir, os três em final de carreira, lideram a corrida à final de 10 de julho, no Stade de France, assim como o inglês Mark Clattenburg, que é um dos nove estreantes que vão estar no próximo Campeonato da Europa.

O árbitro de 41 anos apitou a última final a Liga dos Campeões, entre Real Madrid e Atlético Madrid, em Milão, e pode ter o mesmo destino de Proença, que em 2012 também esteve no encontro decisivo da ‘Champions'.