Um golo solitário da “capitã” Edite Fernandes (74) valeu um inédito triunfo a Portugal sobre o México, por 1-0, no sábado, ainda assim insuficiente para disputar a final do Torneio Internacional de São Paulo, Brasil.
Depois de o Brasil vencer a Dinamarca por 2-1, Portugal precisava de golear o México, a quem nunca tinha vencido, pelo que a vantagem magra não permite mais do que discutir o terceiro lugar, na quarta-feira, precisamente frente ao adversário de hoje.
Em desafio equilibrado, as portuguesas foram muito fortes defensivamente e a sua superior eficácia ofensiva ditou mais um resultado surpreendente, depois do empate 0-0 com a poderosa Dinamarca, que sucedeu à desastrada estreia com uma pesada goleada (0-4) frente ao Brasil.
«Defrontámos uma boa equipa e a prova está na vitória do México diante do Brasil, na jornada anterior. A resposta das nossas jogadoras foi muito boa. Corresponderam ao que lhes foi pedido, demonstraram espírito de entreajuda muito grande e cumpriram com muito rigor a estratégia definida. Podíamos ter marcado mais depois do golo, porque as adversárias abriram muitos espaços, mas também podíamos ter sofrido, porque mais uma vez não fomos uma equipa dominante», resumiu António Violante.
O selecionador assume que a equipa «está a cumprir com a estratégia definida»: «Está, até, acima das nossas expectativas. Ganhámos um jogo, empatámos outro e diante de equipas superiores, por isso acredito que esta equipa um dia deixará de ser dominada para ombrear com as melhores seleções, porque está no caminho certo».
António Violante quer agora conquistar o terceiro lugar, contando, para isso, com o «espírito fantástico» das suas pupilas.
«Já estão de parabéns pelo que fizeram até ao momento. A equipa está no caminho certo, vai ganhando confiança com as prestações e com as vitórias e cumprirá certamente com o objetivo de evolução», concluiu.