O 1.º de Dezembro despediu-se de um título nacional feminino de futebol que vencia desde 2001/2012, e perdeu hoje para o Ouriense, com um empata 1-1 no reduto do Vilaverdense, na quinta jornada da fase final da prova.

Foi um jogo que marcou o fim da hegemonia da equipa de Sintra, que tinha ganho os últimos 11 campeonatos, mas que hoje "passou o testemunho" ao Ouriense, o novo campeão nacional, depois de um triunfo caseiro por 1-0 face ao Albergaria.

Na partida de hoje, o Vilaverdense esteve em vantagem, com um golo conseguido a 10 minutos do fim, marcado por Sónia, após defesa incompleta da guarda-redes da equipa visitante, a remate forte de Xaninha.

Cinco minutos depois, Filipa Patrão empatou, de livre direto, com um remate bem colocado, sem hipóteses para a guardiã do Vilaverdense.

Jacinta foi, aliás, a figura em destaque na equipa da casa, com três grandes defesas, todas na segunda parte.

O jogo ficou ainda marcado pela lesão no joelho, logo aos 20 minutos, de Sílvia, do 1.º de Dezembro, que foi conduzida ao hospital.

Em declarações à agência Lusa, a treinadora do 1.º de Dezembro, Helena Bento, reconheceu que esta foi uma época «conturbada para a sua equipa, não só por causa das lesões «em momento chave», mas também da saída do treinador, após três jornadas.

«Foi uma época menos conseguida. Não conseguimos estar ao nosso melhor nível», referiu.

Para Helena Bento, o Albergaria foi a equipa que praticou «o futebol mais atrativo», mas o Ouriense «acaba por ser um justo campeão», por ter sido «o mais consistente».

Já Eusébio, treinador do Vilaverdense, manifestou-se crítico em relação às arbitragens, que «não deixaram» a equipa ir mais longe.

«Ainda no último jogo, em Albergaria, fomos literalmente enxovalhados pela arbitragem», referiu.