Miroslav Maksimovic foi afastado do comando técnico do Petro de Luanda. O técnico sérvio estava a ser muito contestado, principalmente nas últimas semanas devido aos maus resultados. O Petro não ganhou nenhum dos últimos quatro jogos do Girabola´2012, tendo averbado um empate e três derrotas.

Maksimovic tinha ainda seis meses de contrato mas vinha sendo alvo de muita contestação ultimamente, apesar do Petro negar a influência dos adeptos nesta decisão: «O nosso clube é cada vez mais exigente e isso obriga-nos a tomar esta decisão. Ai de nós, se tivéssemos tomado esta decisão sob pressão. É na base de alguns indicadores que trabalhamos. Se tivéssemos levado em conta a pressão dos adeptos, o Osório não estava a jogar no Petro, porque ele foi vaiado na sua apresentação. Respeitamos os adeptos mas não levamos em conta a sua pressão. A eles devemos o seu apoio e dependemos deles para alcançar alguns resultados», disse Tomás Faria, vice-presidente do Petro de Luanda.

O até agora adjunto Miller Gomes passa a orientar a formação "petrolífera", tendo Bodunha como treinador-adjunto. Tomás Faria desejou sorte a Miller Gomes, um treinador jovem que coordenava até agora os escalões de formação do Petro.

Tomás Faria disse ainda que os objetivos da formação do Cafetão continuam intactas, ou seja, vencer o Girabola e a Taça de Angola: «Temos cerca de 54 pontos por disputar e ainda é possível ser campeão».

O técnico Miroslav Maksimovic deixa a equipa do Petro em quarto lugar, com 21 pontos (menos 10 que o líder Libolo) na tabela de classificação do Girabola, sendo vítima dos últimos quatro resultados negativos: Interclube (derrota 0-1, 9ª jornada), Kabuscorp do Palanca (empate 1-1, 10ª), Progresso do Sambizanga (derrota 1-3, 11ª) e 1º de Agosto (derrota 0-2, 12ª ronda). Os tricolores conseguiram até à 12ª jornada seis vitórias, três empates e três derrotas, tendo marcado 19 golos e sofrido 13.

O sérvio de 61 anos de idade foi contratado em 2010 pela direcção tricolor, para as temporadas de 2011 e 2012, com um projeto de renovação da equipa, lançando jovens formados na “cantera” do clube, e conquistar o título de campeão nacional, perdido em 2010, para o Interclube.

O Petro de Luanda, com 15 títulos, é o clube que mais vezes ganhou o campeonato angolano.

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