O Atlético Petróleos do Namibe retomou hoje (quinta-feira), nesta cidade, a atividade normal, depois de uma greve dos jogadores que reivindicavam o pagamento de três prémios e o salário de Maio.

Os jogadores chegaram a paralisar os trabalhos a apenas dois dias do jogo frente ao Recreativo da Caála, para 14ª jornada do Girabola 2013.

Em declaração à Angop, o secretário-geral do clube, David Rui, confirmou a retomada dos treinos.

«Precisamos de dar mais apoio ao grupo, estamos solidários com este pessoal, porquanto já prevíamos essa paralisação, devido ao não cumprimento de algumas cláusulas contratuais, com particular destaque aos subsídios», disse.

Rui David referiu que foram cumpridos os pressupostos administrativos que estiveram na falta de pagamento imediato dos atletas, a julgar pelos apoios que o governo vai disponibilizar e a contar com o patrocinador oficial.

«Eu pessoalmente estive com o nosso patrocinador e garantiu-nos o mais cedo possível ultrapassar os problemas financeiros que estiveram na ordem dessa paralisação», enfatizou.

Por seu lado, o técnico-adjunto, José da Rocha, disse que a retomada dos jogadores foi satisfatória para a direção e equipa técnica.

Acrescentou que o momento agora é recuperar o tempo perdido e já conta com programa de trabalho que vai ser cumprido para aprimorar os aspectos-técnicos e táticos para os próximos desafios.

«Vamos fazer jogos de controlo com equipas do Lubango, para ganhar ritmo competitivo. A partir de agora cada jogo temos que considerar uma final. Depois de um diálogo entre jogadores e direção, notou-se que o grupo está motivado. Então, só nos resta trabalhar», disse.

Os grevistas do único clube da província na primeira divisão haviam exigido o pagamento de prémios de duas vitórias e um empate e o salário de Maio.

Esta é a primeira vez nesta época que se regista uma greve no conjunto namibense, patrocinado pela petrolífera nacional Sonangol.

O Atlético ocupa a 12ª posição, com 14 pontos.