O diretor-geral do 1º de Maio de Benguela, Jorge Faial, afirmou esta quinta-feira à Angop que o conjunto proletário precisa de vencer o tranquilo Petro de Luanda (5º colocado) para manter vivas as aspirações de continuar no Girabola.

Por esta razão, segundo o dirigente, a equipa trabalhou empenhada toda a semana para surpreender um adversário perigoso, que na primeira volta infligiu uma derrota aos proletários (1-0), no Estádio 11 de Novembro, na capital do país.

Na antevisão ao jogo, que se realiza sábado, às 15h30, no Estádio Edelfrides Palhares da Costa “Miau” (ex-Municipal de Benguela), disse estar consciente de que o combinado subirá ao relvado com a obrigação de vencer, para fugir da zona de despromoção.

«Embora uns vejam as coisas difíceis, o nosso grande objetivo é buscar os três pontos de que precisamos neste momento para dar tranquilidade ao balneário», frisou, admitindo que, apesar da pressão, o triunfo sobre o Santos (1-0), na 27ª ronda, vai inspirar os pupilos de Paulino Júnior para sacudir de vez esse “fantasma” da descida.

Acrescentou ainda que a formação vai aproveitar as três derradeiras jornadas do campeonato (terá ainda como adversários o Desportivo da Huíla e Porcelana do Kwanza do Norte) para melhorar na classificação que ocupa (12º lugar, com 28 pontos).

«Tanto no 1º de Maio, quanto noutras equipas, como Santos FC, Atlético do Namibe, Porcelana do Kwanza Norte, ASA e Benfica de Luanda vivem-se horas de apreensão pela permanência», salientou o responsável.

«São praticamente seis equipas aflitas, entre elas o 1º de Maio, e por isso qualquer tropeço pode custar caro», disse, perspetivando que, em caso de empate entre Benfica e ASA, e vitória dos proletários, será um grande salto e alívio na luta pela manutenção.